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Isso é o mesmo que perguntar a alguém se quer levar um pontapé nas trombas

Estava eu em conversa com o namorado a combinar os dias da próxima semana em que dá para irmos juntos ao ginásio e o diálogo que se seguiu foi o seguinte: Eu: Podemos ir na segunda-feira. Eu tenho reunião ao fim da tarde mas deve terminar lá para as 19:30h. Ele: E a essa hora vai-te apetecer ir ao ginásio?!... Eu: Claro que não me vai apetecer! Alguma vez me apeteceu ir ao ginásio? Qual é que é a vontade de uma pessoa sair do trabalho, já tudo escuro, a apetecer ir para casa calçar umas pantufas quentinhas mas enfiar antes as sapatilhas e ir para o ginásio?  E pronto, morreu por aqui o assunto. Eu à espera que ele não me deixasse pôr em prática as minhas desculpas esfarrapadas para não ir ao ginásio e que me motivasse para ir mas ao invés disso apenas confirma a minha falta de motivação. Assim não há condições. 

Ramboia de sexta-feira à noite

Fim-de-semana à porta e o que é que estou a fazer? Não, não estou a escolher um modelito para ir para a noite com as amigas. Não estou sentada à mesa num jantar de amigos. Não estou num jantar romântico com o namorado. Não estou na fila do cinema para ver um filme. Estou estendida no sofá, com um olho a espreitar para a tv (porque está a jogar o Benfica) outro para o pc porque ainda tenho de despachar uns e-mails de trabalho e à espera que esta dor de cabeça (bastante!) chatinha se vá embora.  A minha sexta-feira à noite promete ser a loucura! Uma animação pegada! Então só de pensar que amanhã tenho de acordar às 7:30h para levar a minha irmã à Universidade para fazer uma frequência então é que fico numa euforia que só visto.

A minha experiência com a Uber

Este fim-de-semana estive por Lisboa e como o tempo não estava propriamente convidativo para andar a pé e como não me apetecia muito andar a levar com a chuva e o vento nas trombas decidi experimentar a Uber. Depois de tanta publicidade aquando da greve dos taxistas e depois de alguns comentários positivos de conhecidos que já tinham experimentado eu e o namorado decidimos testar se era a maravilha que nos tinham falado. Toca a descarregar a aplicação (gratuita), fazer o registo (que é super rápido), adicionar um cartão à conta (pode ser o cartão multibanco ou através de MbNet) e voilá, é só chamar um carro. Sem ser preciso gastar dinheiro a fazer chamadas, é tudo feito pela aplicação. Em poucos minutos tínhamos o carro no sítio que pedimos. Um carro bastante limpo, um motorista bastante simpático e preocupado com o nosso conforto e uma viagem muito prazerosa. No final não é preciso estar a contar moedinhas no porta-moedas porque o pagamento é automaticamente debitado do car

Diferenças entre o Norte e o Sul

A vontade e a energia com que as pessoas do Norte debitam palavrões e insultos num jogo de futebol não tem comparação possível com mais nenhuma região do país. Os insultos vem de dentro, vem com vontade própria. Enche-se a boca antes de os mandar cá para fora. O som das palavras é diferente. Consegue-se facilmente distinguir uma pessoa do Norte no meio de um estádio de futebol. Então se for num jogo "quente", o número de palavrões por minuto é uma coisa impressionante. Às vezes a minha veia de Nortenha vem ao de cima nos estádios de futebol. Infelizmente, neste fim-de-semana fiquei rapidamente silenciada e nem deu para deitar cá para fora as frustrações da vida. É que isto dos palavrões parece uma coisa leviana mas alivia a alma. Basta termos um bode expiatório (que geralmente ou é o árbitro ou o treinador) e é um corridinho de frases impróprias para menores.

De coração cheio

Começo a semana de coração cheio e energias recarregadas. Tão bom que é surpreendermos aqueles que gostamos. E este fim-de-semana foi de emoções fortes.  Uma das minhas melhores amigas (que está a morar em Paris) veio mostrar Lisboa no fim-de-semana a uns amigos Franceses e ao namorado (também ele Francês). Atendendo a que somos ambas do Norte ela não estava a contar que eu lhe aparecesse à frente (até porque lhe tinha dito que andava assoberbada de trabalho, precisamente para ela não desconfiar de nada). Quando lhe apareci à frente ficou de boca aberta e paralisada. Depois segui-se a reação. E é impagável ver uma reação tão verdadeira e espontânea. E quando ela achava que a surpresa já tinha terminado e já estava minimamente recomposta, eis que lhe aparece também a irmã à frente (depois fomos todos ver o Benfica e ai fomos todos surpreendidos com uma derrota humilhante... snif snif snif). Que bom que foi. Tão bom as emoções genuínas, com direito a lágrimas de felicidade, cara

Não há paciência para isto

Ainda há poucos dias sai de uma gripe e já estou novamente com a garganta a doer e inflamada, com as amígdalas todas salientes e a doerem. Já não há paciência. Detesto estas oscilações de temperatura ao longo do dia em que de manhã é sabe bem um casaco fino, de tarde quase que dá para ir trabalhar para o bronze e à noite está um frio de rachar.  Estou farta de andar com os anti-inflamatórios atrás, com a garganta a doer e com dificuldades para trabalhar já que grande parte do meu trabalho nesta altura é dar formação e custa-me a falar, Posto isto, resta-me de consolo saber que o fim-de-semana está à porta.

Até fico cansadinha das vistas

Adoro conduzir. Adoro sobretudo conduzir sozinha e ir perdida nos meus pensamentos, sem ter de falar para ninguém. Conduzir ajuda-me a organizar as ideias, a planear as coisas que tenho para fazer. Agora, se há coisa que detesto é conduzir quando o sol se está a pôr. Não há óculos de sol que resistam, nem mesmo baixando a pala do carro. Vai ali uma pessoa em esforço com os olhos semi-cerrados a tentar ver alguma coisa e a rezar para que não se atravessa nada à frente. 

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