Linhas Cruzadas

E já que anda todo o mundo a querer apoia marcas nacionais e o comércio tradicional, deixo-vos umas sandálias lindas de uma marca que nasceu na minha cidade natal, a Friendly Fire . Link  aqui .

Já há muito tempo que andava com a ideia de ficar uns tempos sem usar verniz de gel e dar descanso às unhas. Já são quase 5 anos consecutivos a usar verniz de gel e as unhas podem ressentir-se. Só que quando pensava nisso também me lembrava em tudo o que isso implicava: andar com as unhas sem verniz, pequeninas (não gosto de ver unhas grandes sem estarem pintadas), ficar com elas mais finas e a lascar com facilidade... E assim me passava a ideia em três segundos. Quando entrei em isolamento, tinha ido arranjar as unhas há 3 dias, por isso ainda aguentei 3 semanas de quarentena com as unhas arranjadas. Só que passado 3 semanas, não houve mais volta a dar. Foi agarrar-me à lima e tirar tudo (não gosto de ver as unhas tipo as garras da águia Vitória em dia de derby). E ai começaram os problemas: unhas sem brilho, finas e bastante quebradiças. Eu podia ter deixado uma camada fina de gel ao limar mas optei por tirar mesmo tudo e ficar só com a minha unha (se a ideia era deixar as unha...

Hoje de manhã subi para a balança e percebi que estou a 100 gramas de ter aumentado 1 kg nesta quarentena (o que, para o que tenho comido, até estou espantada). Só por causa das coisas vou já fazer sopa de legumes sem batata (e fazer de conta que para entradas não vou comer o pão de alho que tenho ali pronto a ir ao forno e para sobremesa não vou comer uma fatia de bolo de beterraba e cacau com cobertura de chocolate).

Tal como todas as mulheres ao longo destas semanas de quarentena, já poucas gavetas há que não foram alvo de uma limpeza e organização profunda. E foi no meio deste ímpeto de destralhar que dei por mim a encontrar meia dúzia de produtos que estavam quase no fim mas que ainda tinham ali um restinho só para não irem para o lixo (e para enervar a veia Marie Kondo que despertou numa pessoa nestes últimos dias). Por isso, vai daí, e acabei com alguns produtos, alguns dos quais já não eram a primeira vez que os usava. 1- Protetor solar La Roche-Posey 50+ : este protetor usei-o no dia-a-dia e não somente na praia. Mas mesmo na praia é muito eficaz e em momento algum fiquei vermelha ou com a sensação de pele queimada. Para o dia-a-dia, usei-o antes da maquilhagem e, embora não deixe brilho, há outros produtos do género com melhor consistência para usar antes da base. Contudo, se a vossa intenção não é usá-lo com maquilhagem, é um excelente produto. Não causa alergia, naõ deixa cheiro...

Estes últimos tempos tem dado para atualizar filmes e séries e a Netflix não tem desiludido. Esta minisérie (4 episódios) é simplesmente brilhante. Fala de uma realidade que eu pouco sabia (e continuo a saber muito pouco), a comunidade ortodoxa, e de todas as privações e limitações a que os seus membros se vêm obrigados, sobretudo as mulheres. Conta a história de uma mulher que ousa querer algo diferente para a sua vida do que aquilo que os outros escolheram para ela. Não vou contar mais porque tudo o que eu possa dizer vai ser sempre muito redutor em relação à série. Vejam e depois digam-me a vossa avaliação (de certeza que vão ver os 4 episódios seguidos).

Terceiro livro desta quarentena. Venha o próximo, porque parece que ainda temos mais uns tantos dias para estar por casa.

Estou há 30 dias sem usar secador do cabelo.  Tomo o pequeno almoço nas calmas. O despertador nunca toca antes das 8.45h. Fazemos o jantar há hora que nos apetecer. Não há horas de trabalho depois do jantar. Não tenho roupa no cesto para passar a ferro. Já vou a ler o terceiro livro no espaço de 30 dias. Em alguns dias deu para fazer uma sesta a seguir ao almoço. Estou a acabar com todos os alimentos que tinham o prazo de validade a aproximar-se do fim. Tenho feito videochamadas com amigas que habitualmente não tenho horários compatíveis para isso. ... Uma pessoa já tem de se agarrar a qualquer coisa para continuar a ver o copo meio cheio, o lado positivo da quarentena.

Ontem nas notícias da noite noticiaram que talvez o nosso país já tenha ultrapassado o pico da pandemia. Assim sendo, será que é viável eu sonhar em passar o meu aniversário (21 de maio) com pessoas de carne e osso, sem ser por videochamada, ou ainda é muito cedo para ponderar isso? E eu que nem estava a pensar fazer nada de especial este ano, para além do típico jantar com a família mais próxima, está-me a dar vontade de juntar toda a gente e festejar. De estrear uma roupa bonita, de ir arranjar o cabelo e as unhas, de pôr um batom vermelho e usar saltos altos. Está-me a apetecer tudo aquilo que não tenho feito nos últimos tempos...

Para quem for de soltar uma lagrimazinha nos filmes mais tristes que prepare a caixa de lenços porque este filme apela a isso. Mas apela de uma forma tão bem feita que torna o filme genial. Triste em muitas partes, feliz em outras, tal como na vida real, prende qualquer um ao ecrã nas cerca de 2 horas que o filme dura. Está disponível na Netflix e eu só posso recomendar que o vejam. Depois disso falamos. E para quem desconhecia o cinema turco ou achava que ficava muito aquém do que se faz em Hollywood, que veja este filme...

E pela primeira vez desde que trabalho como trabalhadora independente (recibos verdes), ou seja, desde sempre porque essa sempre foi a minha realidade, vou receber alguma coisa no IRS. Todos os anos o mantra é o mesmo - " se não tiver de pagar já fico contente " - mas até então nunca tinha acontecido.  Ontem, depois de terminar o nosso dia de trabalho, decidimos fazer as simulações de IRS para ver o panorama deste ano. Simulamos de forma individual e simulamos em conjunto e, contrariamente a todos os anos, vou receber IRS (e uma quantia que já dá para qualquer coisita). Para quem pensa que " se não tiver de pagar já é bom ", receber é uma coisa para lá de espectacular. Eu sei que isto é um pouco ilusório porque para receber significa que já tive de descontar muito e ter muitas despesas, mas sabe sempre bem quando vemos dinheiro a entrar e não a sair. Ora, perante este cenário, está-me a palpitar que em breve vai-me aparecer uma despesa qualquer imprevi...

  Brincos não são a peça a que mais dou prioridade a nível de acessórios (hei-de preferir sempre em primeiro os anéis e relógios) mas este modelo do Eugénio Campos fez-me repensar as prioridades nos acessórios. Link  aqui .

O livro que me acompanha nestes dias. Um policial para desligar um pouco da pandemia e do estar fechada em casa há 22 dias.