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Voltar aos tempos de estudante (e sair da zona de conforto)

Às vezes digo, em tom de desabafo, que gostava de voltar a estudar. Talvez porque tenha a noção de que nunca se sabe tudo e de que é indispensável estar constantemente a estudar para conseguir desempenhar o meu trabalho com rigor e de forma atualizada. Gostava de fazer uma pós-graduação mas o tempo nem sempre chega e o investimento também não é propriamente barato. Fazer doutoramento já esteve mais em perspectiva do que está agora. Os objetivos de vida mudam e, sinceramente, acho que neste momento não teria disponibilidade (mental e de tempo) para o rigor, exigência e cedências que um doutoramento exige. Mas o bichinho de estudar, de reciclar e acrescentar novos saberes mantém-se.  Neste momento estou a preparar uma apresentação para participar num congresso internacional, sobre a minha área profissional e sobre aquilo em que trabalho. E de repente senti-me novamente estudante: pesquisar, ler artigos, sublinhar, voltar a pesquisar, fazer esquemas e passar isso tudo para uma

Side Effects

Como é que eu tinha deixado escapar este filme quando ele saiu? O filme é de 2013 e eu só agora é que o vi. Para muitas pessoas este filme pode não ser nada de especial, mas para mim que lido com a doença mental, que lido diariamente com estas questões do foro psicológico este filme é muito interessante.  Perceber que a doença mental também pode ser "usada" em benefício próprio quando se simulam sintomas, perceber que a informação nas mãos da pessoa errada pode ser uma arma poderosíssima, perceber que o diagnóstico e o rótulo associado tem um peso tremendo.  Para quem se interessar por estes assuntos, fica a sugestão deste filme. Já que nos próximos dias muitos de vocês vão estar a vegetar no sofá a ver o Sozinho em Casa pela milésima vez, fica aqui uma alternativa (nada natalícia mas muito interessante).

Às vezes ainda fico parva com as pessoas

Ou eu sou muito tapadinha e continuo a achar que as pessoas no geral sabem funcionar bem e de forma coerente ou então este mundo não é próprio para consumo. Então no que toca à educação das crianças e à transmissão de modelos e valores é de deitar as mãos à cabeça. Eu não sou mãe, provavelmente se um dia o for irei cometer muitos erros e irei fazer coisas que até ter um filho achava inconcebível. Mas embora não tenha nenhum filho, tenho crianças na família a quem tento incutir regras e valores, trabalho com crianças com diferentes problemas e "feitios difíceis" e vou ganhando algum treino. E uma das lições que fui aprendendo com o tempo é que é preciso saber ter paciência com as crianças. Educar custa e demora muito tempo. Não se pode querer ensinar todas as regras de bom comportamento (se bem que o bom comportamento é muito subjetivo) em 5 minutos, não se pode pedir às crianças para agirem de uma maneira e nós adultos (supostos modelos de referência) fazermos precisamente o

Aquele nervoso miudinho

Hoje é dia de mais uma entrevista de emprego. Normal. Simples. Nada que não esteja já habituada e preparada.  O que me está a causar algum nervoso miudinho é saber que quem vai conduzir a entrevista é alguém que já se cruzou no meu percurso académico e profissional e que tinha a capacidade de testar os limites da minha paciência e bom-senso. Alguém com quem eu não me identifico como profissional e que a sua ética no trabalho me causa alguma urticária (nunca hei-de conseguir ser uma "lambe-botas" simplesmente para agradar aos superiores nem conseguir lidar bem com pessoas que valorizam os "lambe-botas" em detrimento da competência e profissionalismo).   Inspirar. Expirar. Deixa-me mas é ver se consigo entrar num estado zen e conduzir a entrevista à minha maneira e não me deixar ser atraiçoada pelo nervoso miudinho.

Estereótipos profissionais

Que tal correu esse Natal? As calças já deixaram de servir ou ainda há algum espaço para continuar a enfardar na passagem de ano? Por aqui está-se naquela nostalgia de quem andou semanas a pensar no Natal e depois vê o Natal a passar a correr e a fugir-lhe. Mas tristezas à parte, que tal foram essas prendas? Eu não me posso queixar. O barrigudo de barbas brancas foi generoso comigo e este ano trouxe-me a minha primeira Parker (digam lá se não é bonita? Se não é toda tcharam? E eu que andava atrás de uma BIC dourada de repente vi-me com esta nas mãos).  E como diz a minha irmã, já só falta mesmo eu ter na minha secretária um Pêndulo de Newton para cumprir com todos os estereótipos associados à classe dos Psicólogos.

A crise chegou aos meus sonhos. Literalmente.

E não é que eu tenho sonhos que refletem o estado do pais? Ai se o Freud estivesse aqui. Ia-se deliciar em interpretações mirabolantes e sexualizadas. Já há muito que eu digo que tenho sonho estranhos, aleatórios e bastante pormenorizados. Agora, em pleno sono profundo sonhar que estou numa manifestação de professores que reclamam pela precariedade atual da sua profissão e que eu, voz solitária no meio desta classe peço a palavra para falar da precariedade do estado atual dos psicólogos e comparar as profissões a fim de mostrar que eles não estão assim tão mal chega a ter piada. Acordei a meio desse sonho e quando fiquei consciente o suficiente para perceber o que estava a sonhar, a única coisa que consegui fazer foi rir-me de mim própria e da estranheza dos meus sonhos.

Simpatia ou empatia?

Muito bem feito. Não tivesse eu já explicado aos meus formandos a diferença entre uma coisa e outra e era este vídeo que lhes mostrava.

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