Linhas Cruzadas

A desarrumação e o pó da casa não fogem, a chuva não incomoda se estivermos reunidos à mesa em mais um jantar de amigos e o trabalho pode esperar para depois de mais um filme nomeado para os óscares. Isto parece muito bonito e prazeroso mas exige-me um grande esforço. O deixar certas coisas para segundo plano ainda não me é automático, mas estou a aprender e a dedicar-me a isso. Estou a aprender a aproveitar mais o fim de semana e a não deixar que o trabalho faça sempre parte dele.

Mais um filme para riscar da lista dos filmes a ver até aos Óscares 2020. Em relação à história, não é um filme que considere que vá ficar na história do cinema. É uma história simples sobre uma figura que teve um papel ativo na 1ª guerra mundial. Em relação às filmagens, ai sim o filme é brutal. Tem partes do filme em que fiquei a suster a respiração durante alguns segundos numa espécie de agonia para ver o que acontecia. E só por isso acho que o filme vale a pena e que o Sam Mendes está de parabéns.

O que é que uma pessoa que anda sempre a correr de um lado para o outro, que se queixa constantemente de falta de tempo, que tem de fazer uma ginástica mirabulante para conseguir dar conta de todos os compromissos faz quando lhe pedem para fazer mais alguma coisa? Diz que não quando lhe surgem mais coisas para fazer. Mas isso são as pessoas sensatas (e talvez um bocado acomodadas à sua zona de conforto). Pelos vistos, parece que eu não sei dizer que não a um bom desafio (mesmo que esse desafio não me traga absolutamente nem um cêntimo para a minha carteira, mas que me vai exigir muuuuuitas horas de trabalho). Parece que eu não aprendo com o passado e se o ano passado disse que nunca mais me metia neste projeto novamente, este ano cá estou eu novamente. Hoje é a primeira reunião (e que se irá estender noite dentro, como habitualmente. Apesar de amanhã o dia de trabalho começar bem cedo). E se por um lado já estou a sofrer por antecipação ao saber o tempo e a energia que

Minotti ( https://www.minotti.com/en ) O difícil nesta marca é conseguir escolher (e conseguir pagar, sem ter de andar exclusivamente a comer sopa meio ano seguido). 

Os nomeados já estão aí há algum tempo e eu, como sempre, tento estar em cima do acontecimento. Gosto de falar com conhecimento de causa e depois da entrega da estatueta gosto de comparar a minha avaliação com a da academia (que nem sempre coincide). Olhando para a lista de filmes que têm alguma nomeação nas principais categorias (melhor filme, melhor ator/atriz principal e secundário e melhor realização), ainda tenho muito filme para ver para estar minimamente atualizada. Os filmes que já vi resumem-se a estes: Entretanto, já comecei a ver The Irishman mas acabei por adormecer. Não estou a dizer que o filme seja mau ou que dê sono (do pouco que vi até gostei). Eu é que basta sentar-me no sofá e pôr a mantinha por cima das pernas e em poucos minutos faleci para a vida (#PessoaIdosa).

Paté de abacate. Simples, saudável e gostoso.  Basicamente é juntar à polpa de um abacate queijo-creme e temperar com pimenta e alho em pó e depois devorar com tostas como se não houvesse amanhã. A outra versão é juntar ao abacate uma lata de atum, queijo-creme e temperos a gosto (que no meu caso é só pimenta e alho em pó). Só por causa das coisas até já plantei um abacateiro no meu jardim há coisa de meio ano. O coitado é que não dá mostras de querer desenvolver. Os cães também não ajudam... gostam de lhe fazer pontaria na hora de irem ao jardim fazer o seu chichi.

Todos os anos por esta altura o dilema é o mesmo: procurar malhas que não fiquem cheias de borboto ao fim da segunda utilização! Algumas ainda aguentam ai umas 4 ou 5 utilizações mas a maioria fica feia muito rapidamente. Mesmo aquela camisola de cashemira que comprei o ano passado ficou com borboto (ainda bem que a comprei em saldos, caso contrário ainda estaria a chorar o dinheiro da camisola). Por isso, já dei esta luta como perdida e assumi que o borboto é uma condição inevitável (tal como os homens engordarem depois de casarem, ou as mulheres irem ao cabeleireiro mudar de visual depois de terminarem uma relação). Assim, estou a contar com a vossa ajuda preciosa para me sugerirem algum tipo de máquina para eliminar o borboto das malhas e casacos. E antes que sugiram usar a lâmina de barbear do marido, também já testei isso mas não considero que seja muito eficaz. Disfarça qualquer coisita mas ainda assim as camisolas ficam indecentes.

Depois de 11 horas de trabalho, 11 horas de consultas a ouvir os problemas dos outros, sinto-me cerebralmente vazia.  Oca.  Sem palavras.  Sem falas. Sem energias

De saldos! As minhas amigas chamam-me a " rainha dos achados " e eu costumo dizer que sou é muito forreta durante o ano e acumulo grande parte das minhas compras para a época de saldos.  Verdade seja dita, a maioria das vezes em que dizemos "preciso de umas calças novas" ou "preciso de uma camisa", o que queremos mesmo dizer é "quero comprar roupa nova". Por isso, e como a maioria das vezes não é uma necessidade, vou fazendo uma lista mental do que quero e nos saldos procuro isso. Pelo meio vou deitando um olho a outras peças que não estavam inicialmente na minha lista mental a ver se há alguma coisa que pode ser uma mais valia. Óbvio que no meio disto algumas compras revelam-se a longo prazo uma porcaria porque o numero de vezes que ando com as peças é mínimo (aliás, tenho uma blusa no armário, verde com estampado de flores, que comprei há 2 anos e ainda não andei com ela. Lá está, na altura 3.99€ pareceu-me uma pechincha. Ainda estou à

E neste meu "regresso", um olá especial às 3 pessoas dos Emirados Árabes Unidos que mesmo nesta ausência prolongada vieram dar uma espreitadela aqui à barraca! Prometo que a partir de agora terão mais motivos para virem cá espreitar com mais regularidade.

Para quem é habitual por estes lados pode estranhar a minha ausência desde novembro. Pode-se estar a perguntar o que se passou e já a imaginar muitos cenários terríveis e fatídicos mas a única verdade é que andei com muito trabalho, sem tempo para quase nada a não ser para o trabalho e nas férias de Natal aproveitei para descansar e obriguei-me a pôr o computador de lado. Quem me segue pelo Instagram deve ter percebido que não faleci e que até andei muito entretida nas férias de natal a enfardar como se não houvesse amanhã (o problema é que houve um "amanhã" e a balança queixou-se um pouco). Se os meus finais de ano já são característicos por muito trabalho, o ano que ainda há pouco findou foi ainda mais sobrecarregado. Em dezembro abracei (mais) um novo projeto e estive a dar aulas no Porto numa pós-graduação, em regime pós-laboral e isso veio ainda mais baralhar os meus horários. Mas eu não sou pessoa de dizer que não a um bom desafio e a sair da minha zona de c