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Coisas que não consigo compreender (e que me enervam)

Pessoas que me enviam e-mails e escrevem todo o texto no campo "Assunto". E não estou a falar de pessoas que tinham idade para serem meus pais e que não cresceram numa era tecnológica! Estou a falar de pessoas bem mais novas que eu, que saíram do ensino obrigatório há meia dúzia de dias... Será assim tão difícil perceber que há todo um espaço próprio (e bem maior, por sinal) para poderem escrever o e-mail? Que o campo "assunto" é, como diz o próprio nome, para mencionar o assunto ou motivo do e-mail e não para escrever todo um testamento? Deixo uma dica para o ministro da educação ou lá quem reflete sobre os planos curriculares: e que tal, ao invés de estarem preocupados em ensinar 27 línguas diferentes às crianças no ensino primário, pô-las a praticar 10 desportos diferentes, fazê-las refletir sobre assuntos filosóficos e aprender artes performativas, ensinarem uma coisa tão simples como enviar e-mails corretamente? Sendo que estas novas gerações são todas tecnológ

Observações vistas de fora

Ontem, enquanto estava à volta da mesa, reunida em família como é tradição na Páscoa, entre uma fatia de pão-de-ló e uma fatia de queijo amanteigado, umas das minhas tias vira-se para mim e diz-me - " tu não mudaste nada com o casamento, continuas jeitosa e vaidosa e não engordaste nada ". Fiquei a pensar naquilo... Era suposto, após 6 meses de casamento eu estar desleixada, descuidada, com mais 10 quilos em cima e diferente daquilo que fui toda a vida? Não me faz sentido que alguém quando se casa se desleixe, deixe de ser mulher, deixe de cuidar de si. Não percebo o propósito disso: preguiça? Dar o outro como adquirido? Já não ter vontade de se agradar a si própria?  Não sei o que me reserva daqui a 20 ou 30 anos, mas para já continuo a gostar de me arranjar, de me maquilhar, de pôr perfume, de comprar roupa nova, de usar saltos altos, de mudar de bolsa e acessórios consoante a roupa que visto, de ter as unhas sempre arranjadas. Se algumas vezes as sobrancelhas e

Uma imagem vale mais do que mil palavras

Ui... Podia dizer tanto acerca desta imagem... Quanto mais lido com (determinadas) pessoas mais gosto de cães. E há muitas pessoas que deviam ter tratamento de cão (e por isto, não estou a dizer serem mal tratadas, porque os meus cães têm tratamento VIP e sou incapaz de fazer mal aos animais). Estou a dizer que se havia de adoptar o mesmo racional que se usa com os cães: fazem as coisas bem, têm recompensas; fazem as coisas mal, têm castigos. Portam-se bem, têm todo o carinho e festas possíveis; portam-se mal, ouvem um raspanete com voz de poucos amigos. Isto com os cães funciona muito bem e eles aprendem rápido. As pessoas, teoricamente seres providos de uma inteligência superior, custa-lhes a aprender as coisas. Já perguntei ao treinador dos meus cães se não treina também pessoas. Depois de ver o trabalho fantástico que ele fez com os meus cães, dava-me jeito ter um sítio para onde pudesse mandar também algumas pessoas desprovidas de inteligência emocional, civismo e princípio

O que seria de nós, hoje em dia?

Não me perguntem porquê mas um dia destes quando ia em direção ao carro, ao fim do dia de trabalho veio-me a seguinte ideia à cabeça: como seria um dia na atualidade sem telemóvel, Internet e carro? E assim de repente só vi caos! Bem sei que até à adolescência vivi sem as três coisas e nunca ninguém morreu, mas agora... agora já não me imagino sem elas. Tive o meu primeiro telemóvel quando andava no 9º ano (teria por volta de 14/15 anos), a Internet veio depois e era daquela com tráfego limitado e uma lentidão que só visto, e carro, apesar de ter tirado carta logo aos 18, ainda continuei durante mais uns anitos a andar de transportes públicos enquanto andava estava a tirar a licenciatura. Só comecei a usar com mais regularidade o carro quando comecei o mestrado e os horários eram mais alternativos. Hoje em dia sou dependente das três coisas. Assumo! Faço muita coisa graças à Internet e quando não estou em frente a um computador é o telemóvel que me salva. Como é que

Tendências e decadências

A propósito do início das aulas para as crianças/jovens do nosso país outro dia vi uma pequena reportagem (ou melhor, o início da reportagem) num dos programas da manhã dos nossos canais generalistas onde o tema da conversa era "tendências para o material escolar". Confesso que fiquei um bocado intrigada com tal coisa. Num pais claramente em crise, em que há não sei quantas famílias no limiar da pobreza, em que todos os anos se fala da exorbitância de dinheiro gasto pelos pais no início do ano letivo com os livros e restante material vem-se agora falar de tendências de material escolar!!? Apelar ao consumismo e, pior ainda, que não haja reciclagem daquilo que ainda está bom dos anos anteriores!? Não é ser purista, snob ou mesmo forreta mas para mim se há coisa que não faz sentido falar é em tendência para cadernos, lápis, porta-lápis, capas e afins. Se nas mochilas eu ainda consigo compreender no restante custa-me um bocado e olhem que eu era daquelas que delirava com

Constatações (deprimentes...)

Notas que já não és a adolescente que na tua cabeça pensas ser quando começas a receber convites constantes de amigos da tua idade ou que andaram contigo na escola para festas de aniversário... dos filhos! E não é do primeiro aniversário do bebé, é já de crianças que argumentam, que opinam e que nos deixam boquiabertos quando se saem com frases do tipo "Eu não quero crescer mais porque eu não quero ser nem mulher crescida nem mãe que isso dá muito trabalho!". Tão pequenos e já tão sábios...

Mundos diferentes. Realidades diferentes

Percebemos que vivemos num pais privilegiado e fantástico quando lidamos com pessoas vindas de outros sítios que não o nosso.  Ontem, enquanto estava no curso de fotografia, com a janela aberta para entrar a brisa e a luz do fim de dia/inicio de noite e a deliciar-me com tudo o que o professor nos ensina fui perturbada (eu e toda a turma) por um barulho estridente de um caderno a bater contra a parede. Paramos todos para ver o que tinha sido e rapidamente percebemos que tinha sido uma das formandas que tinha esborrachado  violentamente algum bichinho voador contra a parede.  Há muitos bichos que no geral não gostamos tipo baratas, aranhas e afins (pelo menos eu, tudo o que sejam bichos rastejantes pelo seu ar horripilante, fujo a sete pés). Agora moscas, libelinhas e insectos pequenos, no geral não nos perturbam. Mas isso somos nós, portugueses, habitantes de um pais fantástico à beira mar plantado. Para aquela miúda um insecto era uma ameaça, algo que a estava a deixar a hi

Boa segunda-feira

Há conversas descomprometidas que nos deixam grandes ensinamentos. Ontem, em conversa com uma amiga de longa data, com uma vida nada fácil diz-me ela com um sorriso nos lábios "Infelizes são aqueles que estão sempre à espera do fim-de-semana para viver a vida". E é tão verdade. O fim-de-semana são dois dias e não devemos estar a semana toda à espera para poder fazer coisas. Quando fazemos coisas que gostamos e nos envolvemos nas coisas não precisamos de estar à espera do fim-de-semana para viver. E também não precisamos de nos estar a lamentar constantemente do passado porque o que interessa é o futuro. Boa semana.

Happy valentine's day

Não gosto da ideia que me marquem um dia no calendário para celebrar o amor. O amor deve ser celebrado ao longo de todo o ano. O romantismo na relação deve ser um trabalho constante e não o simples comprar peluches, chocolates e flores no dia 14 para oferecer à cara metade, desprovidos de qualquer esforço e pouco sentimento.  Agora que penso, acho que só na fase da adolescência (parvalheira) em que não compreendia ainda o que era o verdadeiro amor é que ficava entusiasmada com este dia. Quando aprendemos a amar e tudo o que isso significa, este é mais um dia na história do casal. Não é preciso entrar no consumismo típico dos presentes standard (e na maioria das vezes foleiros) que se vêem em todas as esquinas. Valem mais os gestos, as atitudes e a companhia do outro. Não preciso que me digam quando devo comprar um presente para o meu namorado, quando devo comprar uma lingerie mais ousada, quando devo ir jantar fora com ele,  ou quando devemos comer morangos com chantilly (e

Das coisas que eu não percebo

Como é que um telemóvel (digo Iphone6) que custa a módica quantia de 699€, mais do que o salário mínimo nacional, está esgotado em todas as lojas de Braga, e a lista de espera é gigante em todas essas mesmas lojas?! Juro que não consigo perceber.  Esta semana andei mais o namorado atrás de um para ele e fiquei perplexa ao perceber esta realidade. Mais chocada fiquei quando percebi que muitas dessas pessoas estão a pagar o dito telefone às prestações. Eu sei que todos tem o direito de comprar aquilo que querem mas pagar às prestações algo que se poderia comprar muito mais barato sendo de outra marca. Começo a chegar à conclusão que o problema é que outra marca não daria o "status" que as pessoas almejam por terem um Iphone. Juro que há coisas que eu não percebo. Querem mostrar mais do que aquilo que tem. Como se uma pessoa se definisse por aquilo que usa e não por aquilo que é.  Não critico porque cada um tem os seus objetivos e o dinheiro é deles, mas juro-vos que

Visto desta maneira...

... nunca mais me queixo por andar despenteada.

Cinema a horas atípicas

Ontem foi dia de fazer algo que já não fazia à mais de dez anos. Ontem foi dia de ir ao cinema durante a tarde. Acho que já não ia ao cinema durante à tarde desde o tempo do secundário. Altura em que ainda ninguém tinha carro e tínhamos de ir de camioneta. Tempos em que não podíamos passar das 20 horas porque a última camioneta saia da central às 20 horas. Tempos em que ir ao cinema era para lá de espectacular e uma excitação pegada. E que bom que foi ter uma sala de cinema quase vazia. Apenas 4 pessoas numa sala gigante. Nada de barulhos, nada de ouvir gente a comer pipocas e a sorver a coca-cola mesmo quando já só há gelo, nada de beijos melosos e barulhentos de casalinhos hiper mega apaixonados (e sem o mínimo de bom senso) , nada de estar constantemente a levantar-me da cadeira porque alguém quer passar. E melhor ainda foi ter escolhido um filme que me fez soltar grandes gargalhadas e sair de lá mesmo bem-disposta. Às vezes a vida sabe bem.

Pensamento do dia

...

Anda por ai muita gente a olhar para as pessoas como se elas fossem segunda-feira.

Bom dia

Eu própria não diria melhor

Porque estar sozinha pode ser muito bom

Às vezes é bom estarmos sozinhas. Sozinhas na alma mesmo que a multidão nos dê encontrões. Sozinhas com os nossos pensamentos, sozinhas com as nossas ideias e no final sentir-mo-nos cheias. Cheias de nós mesmas e de força, de vontade e de energia. E não é preciso muito tempo para nos encontrar-mos... Ontem encontrei-me comigo. Sozinha comigo. Numa rotina onde raramente tenho a oportunidade de me perder nos meus pensamentos, de fazer coisas sozinha ou mesmo de estar rodeada por muitas pessoas mas simultâneamente sentir que estou ali só comigo, a sensação foi muito boa. Foi como que deixar descarregar totalmente a bateria e voltar a ligar à corrente. E eu estava a precisar disso. A precisar de saber que sei ser sozinha mesmo que esteja rodeada de pessoas que me são muito queridas. Depois voltei à doce companhia dos outros, voltei a ficar completa com os outros, mas sobretudo completa comigo para poder desfrutar aquilo que os outros me podem dar.

Constatações

Ontem, depois do jantar e de um dia preenchido de trabalho que acabou tarde, estava eu na conversa com a minha irmã para desligar um pouco do trabalho e aproveitar o conforto do lar quando ela me contava como estava a ser mais um arranque letivo na universidade. Associando a conversa de ontem com esta imagem que vi hoje, dou por mim a dar razão absoluta a esta imagem. Nem todos os cursos são iguais e há muitos que é quase impossível poder-se faltar sem ser por motivos de força maior e muito de longe a longe . Também não estou a dizer que fui uma santinha e nunca faltei a nenhuma aula. Muito pelo contrário. Até porque há determinadas aulas em que se aprende mais sentada numa esplanada de um café em conversa com os amigos do que dentro da sala de aula a ouvir um professor debitar informação sem o mínimo de paixão e preocupação pelos alunos Mas no curso da minha irmã parece que há já uma mentalidade incutida de faltar. Até os professores jogam com isso na altura de fazerem os turno

Positivismo

Das expressões que não (me) fazem sentido

Há certas expressões que surgem frequentemente nas conversas do dia-a-dia que eu não compreendo. Uma delas é dizer "boa continuação" no final de uma conversa, em tom de despedida. Mas boa continuação de quê? O que é que a maioria das pessoas sabe sobre a minha vida para desejar que haja uma (boa) continuação? E se a continuação (do que quer que seja) não seja de todo o esperado?  Mas mais estranho se torna quando tal é dito na sala de espera de um centro de saúde. Como é que devo interpretar tal coisa? "Continue lá com essas dores"? "Boa continuação na doença"? "Que as dores continuem por muito tempo"? A sério que fico confusa. Elucidem-me sobre esta expressão porque nunca a percebi (nem nunca lhe achei grande piada), e até pode ser que haja uma boa explicação por trás que eu não estou de momento a captar.

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