Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta desabafos

E essas prendas de Natal?

Este ano tem sido atípico em todos os sentidos, e isso reflete-se até no planeamento das prendas de Natal. Estar a pensar com carinho em miminhos para as pessoas que nos são especiais e depois pensar que não sabemos como vai ser o Natal, não sabemos sequer se vamos conseguir estar com essas pessoas para lhes entregar as prendas é triste e frustrante (e eu que adoro ver a reação das pessoas). Mas não adianta lamentar, é o que temos e por isso há que ser criativo nas prendas ou então deixa-las já na casa dessas pessoas para que, caso o pior cenário se verifique e não possamos estar com os nossos no Natal, na noite mais mágica do ano a pessoa possa ter o nosso miminho e abri-lo na mesma.

Qualquer dia atiro isto à parede a ver se se separa sozinho

Eu adoro queijo e o que já vem fatiado é o ex-libris da preguiça na hora de fazer sandes. Cá por casa há muito que usamos o queijo fatiado da Limiano (o da imagem). O que acontece é que este queijo me enerva, este queijo é um teste à minha paciência. Eu sei que nesta altura, paciência é coisa que não abunda em lado nenhum. mas esta "embirração" já não é de agora. Apesar de aquilo dizer fatiado e até vir separado por um papel entre fatias é mera estratégia de distracção e engano. Sempre que tento separar uma fatia das restantes, só me sai até onde tem o papel, o restante fica tudo colado. Uma espécie de papa de queijo mole que apetece atirar à parede a ver se se separa sozinho. Outro dia dei por mim a partir aquilo com uma faca, às tiras, com uma grossura que era capaz de ser visto do espaço, enquanto praguejava sozinha contra o queijo. Não sei se é falta de jeito, mas se é, o homem cá de casa também é um nabo como eu no que toca a separar queijo. Sempre que fazemos sande

Notas soltas de uma dona de casa

Faltam-me flores cá em casa. Faltam-me "verdes" espalhados pelas várias divisões. O problema das flores é que é preciso tomar conta delas, é preciso dar-lhes tempo e ter tempo para elas, é preciso saber cuidar. E depois acontece que começam a murchar e morrem. E comigo acontece muito elas morrerem (não sei se é a lei natural da vida dessas flores ou se suicidam porque eu sou uma cuidadora má demais).  Eu gosto de flores mas não gosto do trabalho que dá ter flores. Benditas as flores artificiais. O problema das flores artificiais é que ou são foleiras ou não sendo foleiras é quase preciso doar um rim para as comprar. Outro dia, numa loja de decoração em Braga, encontrei umas flores artificiais muito bonitas, na cor que eu queria e no formato que eu estava à procura. Quando fui ver o preço tive uma ligeira arritmia. 65€ por um pé de flores artificiais. Por esse preço, mais me valia contratar uma pessoa para vir cá a casa uma vez por semana só para me tratar das flores.

Poliglota

Eu devo saber falar Mandarim e ainda não me tinha apercebido disso. Eu já tinha algumas suspeitas depois de algumas interações com as estagiárias lá do serviço onde trabalho mas hoje tive a prova de que eu sou muita forte a falar Chinês!  Então mando eu um e-mail para a segurança social a expor uma situação em que me estão a querer cobrar um valor indevido referente ao mês de Dezembro do ano passado e a pedir para regularizar a situação o quanto antes (explicando detalhadamente tudo) quando me respondem o seguinte: para além de citarem meia dúzia de artigos que o comum dos mortais não sabe o que significa, dizem para eu mandar o comprovativo de pagamento do mês de Dezembro de 2017 (já nem estou a ligar a este erro porque é mínimo e percebe-se perfeitamente que foi uma falha ao escrever) para poderem verificar o que se está a passar com a minha situação. Ora então vamos por partes: se eu estou a reclamar que me estão a pedir para pagar algo que (no meu entender) eu não devo p

Alergias

Eu que nunca fui pessoa dada a alergias, estou neste momento com a cara cheia de pequenas bolhinhas. Deitei-me no domingo à noite impecável, sem nada na cara e na segunda-feira quando acordei mais parecia que tinha posto esfoliante na cara e ficado colado de forma permanente. Tirando as pálpebras, tudo o resto está coberto de pequenas bolhinhas. É quase como se me tivesse rebolado na areia fina da praia depois de ter posto protetor solar. O que vale é que são quase imperceptíveis a terceiros, desde que não estejam a reparar muito em mim, mas passando a mão a cara está cheia delas.  Não consigo sequer suspeitar o porquê de estar neste estado. Não usei nenhum creme novo ou qualquer outra coisa diferente do habitual, não estive exposta ao sol, não estou a tomar nenhum medicamento... Tive um casamento no sábado, só se tiver sido alguma coisa que tenha comido por lá... (algum médico/a desse lado que me possa fazer um diagnóstico online ? E já agora que me dê a cura!). Hoje m

Bronzeado

Preciso urgentemente de apanhar sol para ganhar uma cor decente. Já meio mundo se andou a pavonear por essas praias fora e eu, pessoa dada à brancura e que devia começar urgentemente a trabalhar para um bronzeado que se note continuo sem apanhar ponta de sol. Tenho amigas (morenas) que já me identificam em memes cómicos alusivos ao meu tom de pele (branca!). Com dois casamentos à porta e a ter de mostrar alguma pele dava jeito eu já ter pensado nisso antes, mas se não é a falta de sol é a falta de paciência (e companhia do namorado) para estar ao sol...

Dia Internacional do Obrigado

Aquela palavrinha tão simples e que, por vezes, muitas pessoas tem tanta dificuldade em dizer... A necessidade de haver um dia internacional do obrigado já diz muito sobre a urgência de incutir bons hábitos na pessoa. Eu diria que dizer obrigada é um dos nossos primeiros ensinamentos quando ainda somos crianças e os nossos pais nos ensinam como nos devemos comportar. Mas hoje em dia é assustador a quantidade de pessoas que parecem ter falhado no dia em que "foi dada esta lição". Curiosamente, ainda ontem no trabalho juntamente com outras colegas falava disto. Na nossa prática profissional lidamos com estagiários que estão a finalizar os seus estudos ao nível do ensino superior e temos de chegar ao ponto de, para além de os orientar na sua prática profissional, ter também de os orientar na boa educação e ensinar coisas tão simples como dizer "por favor" e "obrigada"!. E pronto, está o desabafo feito. Obrigada por me "ouvirem".

Observações no trânsito

Gosto de pessoas bem-dispostas no trânsito. Gosto quando as pessoas agradecem alguma manobra com um sorriso alargado. Gosto quando as pessoas agradecem alguma coisa sem ser com ar de frete ou com aquele erguer de mão automático sem sequer olhar para a pessoa que parou para eles entrarem ou que lhes facilitou alguma manobra sem terem que o fazer.  Aquelas pessoas que se metem à estrada a achar que é tudo deles ou que olham para nós com cara de quem foi às Finanças e não gostou dá-me vontade de ter na mão um tanque de guerra e passar-lhes por cima... Acho que estou a ficar muito agressiva nas palavras. Deve ser do avançar do dia. Ou então da fome.

Dilemeas no feminino

É sempre a mesma coisa: tanta roupa e nada para vestir. Preciso urgentemente de comprar roupa, sobretudo "partes de cima"! Perco mais tempo a pensar (e a inventar) como conjugar as peças de sempre do que a fazer tudo o resto. No entanto, o guarda-roupa está cheio... Há aqui alguma coisa que não bate certo. Se calhar estou a precisar de fazer uma arrumação profunda ao guarda-roupa e desprender-me de muitos "monos" que estão aqui só a ocupar espaço e a dificultar a minha vida de manhã.

De cara feia com esta gripe

Ontem pus-me a olhar para a minha agenda até ao final do ano e a coisa está agradavelmente caótica. Significa isto que está cheia de trabalho e isto, para quem trabalha como freelancer é sempre uma excelente perspectiva. O que não é assim tão positivo é a gripe que me atacou em força desde ontem. Agora que eu precisava de todas as forças para chegar até ao final do ano sã e salva, de preferência com alguns fusíveis a funcionar em pleno é que sou atacada por esta maldita gripe. Caso para dizer "não havia necessidade!".

Obras em casa

Ter obras em casa é ter o chão coberto de panos há mais de uma semana, à espera que os senhores das obras venham e eles nunca mais aparecerem. Vieram cá uma primeira vez ver o que era, escavacar a casa-de-banho (a que fica dentro do meu quarto!), ver quais as paredes que são para pintar e dar um orçamento. Disseram que voltavam no início da semana seguinte e até agora nada. A modos que estou deste a segunda-feira da semana passada com parte da casa pouco funcional porque os senhores dizem sempre que "amanhã vamos!" mas o amanhã para eles nunca acontece.  Tenho a minha casa-de-banho sem bidé, com um buraco no chão e na parede e já esteve pior... já esteve sem porta. O meu pai, homem extremamente habilidoso e dado às bricolages é que já voltou a pôr a porta no sítio para, pelo menos, fechar toda aquela bagunça. Ando tipo em versão férias (mas não no bom sentido) dentro da minha própria casa, com as minhas tralhas todas arrumadas em necessaires na casa de banho que é

Para refletir

Ontem, quando estava a ver as notícias aterradoras sobre os incêndios no nosso pais, uma senhora que viu a sua casa a ser cercada pelas chamas comentou com o jornalista "hoje aprendi uma coisa: passamos a vida a acumular coisas e a minha vida está agora ali em quatro sacos". Esta frase foi como um soco no estômago. Fico mal disposta de ver notícias sobre os incêndios, um mau-estar que não sei explicar, mas se há notícias que me criam agonia são estas. Outro senhor, que por acaso é jornalista da TVI, habituado a dar notícias sobre os outros tornou-se ele próprio a notícia ao relatar como quase perdeu a sua casa na Madeira, ele, a irmã e os amigos. A voz falhou-lhe e a emoção falou mais alto. E eu só penso como é que não se faz nada. Como é que os nosso políticos não fazem nada. Cada vez mais me convenço que, para alguns, os incêndios são um negócio. O mal é que há negócios que destroem vidas, destroem o nosso país, destroem as pessoas.

Por favor, não!!

Homens deste país, não serei a primeira pessoa a fazer este alerta e certamente não serei a última: coçar as vossas partes intimas em público com a mesma "energia" de quem está com alguma alergia na dita zona, não é bonito de se ver. Pior do que não ser bonito, chega a ser repugnante o ar prazeroso com que vocês o fazem. E já que estou numa de apontar o dedo, também não é bonito nos dias de maior calor andarem com a t-shirt levantada, apoiada na pança saliente (geralmente coberta com uma carpete de pêlos) e esfregarem a dita cuja como se fosse uma bola de cristal que vos vai dizer qual vai ser o vosso futuro. Eu que não tenho uma bola de cristal consigo, assim de repente, pensar em duas ou três coisas que vos podem acontecer de futuro. Mas isso deixo para mim. Mulheres, não se estejam ai a rir e a abanar com a cabeça porque algumas de nós, às vezes também deixam as boas maneiras na cama a dormir quando saem de casa. Andarem a tirar o fio dental do rabo como se anda

O problema não és "tu" sou eu...

A semana passada fui a Mondim de Basto passar a tarde. Para quem me conhece, a pergunta óbvia seria "o que foste tu fazer para um sítio tão calmo e sossegado?!". Regra geral não gosto de sítios pacatos. Sítios onde o tempo demora a passar a mim põe-me com os nervos à flor da pele. Não fui feita para ser zen , com muita pena minha. Uma coisa é ir passar um fim-de-semana a um sítio calmo, mas saber que nas redondezas próximas há coisas para fazer, há movimento, há distração e que depois volto a casa, à agitação do costume. Ou estar num hotel no meio do nada mas com todas as comodidades e regalias e passar o dia entre o spa, a cama ou a piscina a repor energias para depois voltar à carga. Ou ir para um sítio calmo mas com um grupo de amigos, um grupo animado e cheio de energia que faz com que não hajam horas mortas ou marasmo. Isso é uma coisa, agora estar num sítio onde constantemente se ouve o silêncio a mim incomoda-me. Durante um par de horas até gosto mas depois de tudo

A coleccionar histórias na segurança social

Não há vez nenhuma que vá à Segurança Social da minha cidade que não tenha algo para apontar. Desta vez foi logo com as senhas. Lá na Segurança Social da minha cidade há um funcionário encarregue de fazer uma triagem e distribuir a senha correspondente a cada pessoa que lá se desloca mediante o assunto a resolver. Chegada a minha vez lá lhe expliquei que era para tratar de um assunto referente aos escalões da Segurança Social e para esclarecer algumas dúvidas a essa respeito. Sem me perguntar mais nada lá me deu a senha de letra A. Após uma hora à espera, chega a minha vez, lá me dirijo ao balcão correspondente e quando explico o que me levou lá a resposta foi  "Oh menina, isso não é aqui, é na tesouraria!" Eu, sabendo já como a casa funciona (mal!) tive o seguinte diálogo e ingenuamente comecei assim:  - Foi a senhora das senhas que me entregou esta senha. O que faço agora? - Agora vai ter de ir tirar uma senha para a tesouraria. - E ir novamente para a fila? É

Vão-se as unhas, ficam os dedos

Para os amantes dos Sugus como eu (obrigado cara-metade por acrescentares mais um vício à minha já extensa lista de coisas que devia riscar) vão compreender o meu desabafo: mas por que raio embrulham os Sugus como se fosse "abertura contra crianças"? E eu ainda tenho as unhas grandes para ir lá com a pontinha da unha tentar descolar o papel. Imagino quem tem as unhas curtinhas (e está desesperadamente à espera de enfiar goela abaixo o Sugu)...

Terrorismo

Terrorismo não é só bombas, atentados e massacres. Terrorismo é muito mais que isso. Terrorismo é instalar o medo nas pessoas, é destruir a ideia de segurança e proteção. É criar sociedades que não vivem porque estão tolhidas pelo medo. Hoje enquanto conversava com a minha mãe e lhe dizia que em Maio vou ao Rock in Rio a resposta dela foi imediata - "Será que é seguro? Não vai acontecer algo semelhante ao que aconteceu em Paris?!...". Já não fazemos as coisas da mesma maneira, já não vivemos da mesma forma. Hoje em dia a insegurança está ao virar da esquina.  Hoje em dia dou por mim a pensar, quando estou num sítio com muita gente "E se algum fanático se lembra de estoirar aqui com uma bomba?". Estes pensamentos não deviam ser normais. Não nos devíamos sequer lembrar de pensar coisas destas.

Desabafo de alguém que está cansada de estar com gripe

Fartinha desta gripe ou lá o que é que há mais de uma semana me está a pôr em baixo. Primeiro foram as dores de garganta, depois a tosse, seguiu-se o pingo, depois as dores de cabeça e mais recentemente dores de costas e (espantem-se!) dores nos maxilares! Se é para ser, que seja em grande. Com tudo e mais alguma coisa. Comigo é assim, vem sempre o pacote completo (e o Inverno ainda está longe...). Algum médico desse lado para me fazer um diagnóstico à distância? Ou melhor ainda, para me indicar uma solução milagrosa para ver se fico boa de uma vez por todas? Estou cansada de estar deitada sempre que não estou a trabalhar, para ganhar forças para quando tenho de o ir fazer. Estou cansada de estar sem forças e sem energia, de falar anasalada e ter de andar sempre com os lenços atrás e a enfardar comprimidos para as dores.

Demasiado meticuloso para mim

Sou uma mulher prática no que toca às lides domésticas. Tudo o que exista para nos facilitar a vida na hora de virarmos donas de casa (desesperadas!) é uma bênção. É impensável pensarmos na nossa vida hoje em dia sem máquina de lavar roupa, aspirador, ferro de engomar elétrico, máquina de lavar loiça... E é precisamente a máquina de lavar loiça que ultimamente me põe a praguejar sempre que tenho de meter as coisas lá dentro. Bem, não é todas as coisas, é só os talheres. Cá em casa mudou-se de máquina de lavar loiça à coisa de um mês. A anterior morreu para a vida e então comprou-se uma nova. O problema é que esta ao invés de ter aqueles cestinhos típicos para os talheres tem uma gaveta fininha na parte de cima onde tem de se dispor os talheres ordenadamente tipo caixa de faqueiro.  Não imaginam o que eu praguejo de cada vez que tenho de estar ali a pôr garfo por garfo, com os dentes todos virados para o mesmo lado, separar os garfos, as colheres e as facas para que encaixe tud

Post carregado de ironia

É que gosto daqueles condutores extremamente iluminados e altruístas que andam por essas estradas e quando vêem uma ambulância atrás com o sinal de emergência ligado e a tentar ultrapassar porque estão verdadeiramente numa situação de urgência, não se movem nem um milímetro para a sua direita e ainda acham que tem o maior direito de continuar a sua marcha como se nada fosse.  Era esborracharem-se na curva seguinte e ter de esperar uma eternidade à espera que chegasse uma ambulância a ver se aprendiam.

Instagram

Blogs que leio