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"A Vida normal"

E nestes dias atípicos, em que somos postos à prova e estamos mais voltados para nós e não tanto para as coisas, deixo-vos um texto de uma pessoa extraordinária, que tive o prazer de conhecer. Foi minha professora na licenciatura de psicologia, foi minha professora no mestrado de psicologia da justiça e foi arguente da minha dissertação de mestrado. Infelizmente o cancro roubou-nos a professora Carla (em 2011), mas ela deixou um legado enorme. E quem teve o privilégio de se cruzar com ela, jamais a esquecerá. Se não fosse essa maldita doença, tinha sido a minha orientadora de tese, mas quis o destino que assim não fosse. Quando a professora Carla descobriu que estava doente, escreveu um texto brilhante que foi depois publicado no jornal Público. E este texto faz tanto sentido hoje... "A vida normal Todos passamos a vida a desejar a vida que não temos. Queixamo-nos do emprego, dos colegas que são chatos, do chefe que não nos dá valor, do muito que trabalhamo

Vergonha alheia

E ontem, no dia em que foi decretado estado de pandemia em consequência do novo coronavirus, esta é a imagem que marcou o dia. E perante esta imagem eu não tenho palavras. Ou melhor, tenho mas são todas tão más que cinjo-me a dizer que às vezes tenho vergonha de ser portuguesa.  Para muitos portugueses quarentena significa férias. E isso é de uma irresponsabilidade tão atroz para com os outros. Que não estejam preocupados com a sua saúde é uma coisa (até porque, se não o estão, a seleção natural deveria encarregar-se de fazer o seu trabalho), agora não respeitarem o outro, não respeitarem as normas de segurança comuns a todos, não respeitarem a saúde dos outros, isso não percebo! Há pessoas que embora vivam em sociedade não sabem o que é ser um ser social. Era manda-los todos para o meio do mato e esperar que a mãe natureza fizesse o seu trabalho e os ensinasse o que é depender dos outros, o que é viver junto de outros e o que é o respeito pelo outro. Se há alguém desse l

Prioridades

As prioridades de cada pessoa mudam efetivamente (e rapidamente!). Percebe-se isso quando uma pessoa deixa de preferir o shopping de sempre quando "precisa" de ir às compras porque não tem tantas lojas de decoração/casa como outros shoppings da redondeza. Já não interessa se tem zara, massimo dutti, h&m, pull&bear, oysho e afins. Ultimamente vou a um shopping e as poucas (às vezes únicas) lojas que entro são zara home, area, o gato preto, espaço casa, casa, ikea, e outras do género, que habitualmente não entrava e que vou descobrindo. O único problema é que nas lojas de antigamente, por meia dúzia de euros comprava qualquer coisa engraçada, nestas nem sempre é assim... Andamos à procura de um cadeirão para o closet e de um móvel para pôr no hall de entrada (e taaaantas outras coisas, mas estas duas são para já a prioridade) mas até agora, todos os que gostamos fizeram com os olhos nos saltassem fora quando vimos o preço. (ou então que ponderássemos negóci

Cuscar o condutor alheio

Gosto de apreciar as pessoas que vão nos outros carros quando vou a conduzir sozinha. Gosto particularmente de ver outras pessoas que vão a cantar de forma entusiasta enquanto conduzem, não se importando quem as possa estar a ver. Gosto de pessoas que transformam as tarefas rotineiras do dia-a-dia em verdadeiros momentos de prazer. Também eu gosto de cantar quando vou sozinha a conduzir, mesmo que seja do mais desafinado que há. Liberta a alma e alivia as arrelias do dia. 

O problema não és "tu" sou eu...

A semana passada fui a Mondim de Basto passar a tarde. Para quem me conhece, a pergunta óbvia seria "o que foste tu fazer para um sítio tão calmo e sossegado?!". Regra geral não gosto de sítios pacatos. Sítios onde o tempo demora a passar a mim põe-me com os nervos à flor da pele. Não fui feita para ser zen , com muita pena minha. Uma coisa é ir passar um fim-de-semana a um sítio calmo, mas saber que nas redondezas próximas há coisas para fazer, há movimento, há distração e que depois volto a casa, à agitação do costume. Ou estar num hotel no meio do nada mas com todas as comodidades e regalias e passar o dia entre o spa, a cama ou a piscina a repor energias para depois voltar à carga. Ou ir para um sítio calmo mas com um grupo de amigos, um grupo animado e cheio de energia que faz com que não hajam horas mortas ou marasmo. Isso é uma coisa, agora estar num sítio onde constantemente se ouve o silêncio a mim incomoda-me. Durante um par de horas até gosto mas depois de tudo

Tempo de balanços

2015 já lá vai. Já toda a gente fez os balanços devidos e traçou objetivos para o novo ano. Já eu, só agora que o mês de Janeiro já vai a meio é que parei para pensar como foi o meu ano. E o ano passado teve de tudo, coisas boas, resoluções traçadas em 2015 que foram cumpridas, coisas más e coisas que se mantiveram. Vamos lá à lista... - Passei a beber água em quantidades decentes e tornar isso um hábito e não um sacrifício - Consegui (finalmente) passar a beber café sem açúcar (só eu sei há quanto tempo já andava a tentar esta proeza) - Conheci duas cidades que há muito queria conhecer: Roma e Florença (e fiquei fascinada, encantada e maravilhada com ambas) - Voltei a cidades do nosso Portugal que tanto gosto e que já há algum tempo que não tinha tempo para as apreciar - Festejei os 80 anos da minha avó. Um número redondinho para festejar a vida de uma das pessoas mais importantes da minha vida. - Experimentei o sushi e adorei (agora sou viciada em sushi e iss

Às vezes ainda fico parva com as pessoas

Ou eu sou muito tapadinha e continuo a achar que as pessoas no geral sabem funcionar bem e de forma coerente ou então este mundo não é próprio para consumo. Então no que toca à educação das crianças e à transmissão de modelos e valores é de deitar as mãos à cabeça. Eu não sou mãe, provavelmente se um dia o for irei cometer muitos erros e irei fazer coisas que até ter um filho achava inconcebível. Mas embora não tenha nenhum filho, tenho crianças na família a quem tento incutir regras e valores, trabalho com crianças com diferentes problemas e "feitios difíceis" e vou ganhando algum treino. E uma das lições que fui aprendendo com o tempo é que é preciso saber ter paciência com as crianças. Educar custa e demora muito tempo. Não se pode querer ensinar todas as regras de bom comportamento (se bem que o bom comportamento é muito subjetivo) em 5 minutos, não se pode pedir às crianças para agirem de uma maneira e nós adultos (supostos modelos de referência) fazermos precisamente o

Pois...

Infelizmente há gente que faz esta confusão (e eu conheço algumas dessas pessoas)... Depois consideram-se muito inteligentes mas a verdade é que são burros(a) como uma porta.

Parabéns a mim

Que hoje sou uma criança.  Pelo menos em espírito.  28 anos de histórias, aventuras, experiências, aprendizagens, desilusões, sonhos, pessoas, quedas, metas, alegrias, tristezas. 28 anos completos com tudo o que tem de existir para serem completos. Que os que me esperam daqui para a frente sejam ainda melhores e que o que vivi até agora seja só uma pequena amostra daquilo que ainda tenho para saborear. Afinal de contas quero chegar a velhinha, toda enrugada mas uma velhinha toda gaiteira daquelas que continua a pintar os lábios de vermelho, a usar salto alto, a gostar de enfeitar os dedos com anéis, a trocar de carteira consoante a ocasião, a por perfume todos os dias e a não ter medo de usar roupa colorida. Daquelas que tem energia para passear, conhecer pessoas e continuar a sonhar. Porque no dia em que deixamos de ter sonhos, esse é o primeiro dia do nosso fim.

Mês novo, balanço do mês antigo

E finalmente tenho novamente o meu computador com tudo o que é necessário para ele funcionar (malditos carregadores que avariam sem aviso prévio...).E tanto que se passou desde a última vez que me sentei em frente ao meu pc para escrever o que quer que fosse. Uma viagem maravilhosa foi feita a Londres durante oito dias (depois mostro fotos e deixo algumas dicas da minha experiência) , finalmente finalizei o meu processo na Ordem dos Psicólogos e fui reconhecida como membro efetivo, descobri que uma amiga minha tem uma doença degenerativa e isso deixou-me com o coração pequenino, consegui inscrever-me numa nova formação para combater o marasmo do desemprego (embora para mim desemprego nunca tenho significado inatividade ou ausência de coisas para fazer), investi em tempo de qualidade com as pessoas de quem gosto, vi um filme que queria muito ver, esqueci por duas semanas o ginásio (e sem peso na consciência. Isso é que é grave) , consegui incutir um novo hábito alimentar cá e

Último dia do mês

E Janeiro já está a dar as últimas. Janeiro é como se fosse a segunda-feira do ano. Findado o primeiro mês, é tempo de fazer balanços. E este mês houve tempo para muita coisa, e muitas outras coisas ficaram por fazer. O importante é fazer o balanço, saber o que foi bom e é para continuar e aquilo que é preciso mudar. - Foi marcada a primeira viagem para este ano (e para um destino que há muito queria conhecer), - Recomecei as leituras que estavam paradas no final do ano, - Continuei a ir ao ginásio (embora com menor frequência do que a que eu queria e ainda não consegui retomar as aulas de natação), - Iniciei as consultas na nutricionista, - Comi uma peça de fruta todos os dias (desde que iniciei a nutricionista). E quem me conhece sabe o quanto isso é um progresso para mim, - Tive algum trabalho (nos últimos dias mais intenso), - Vi alguns filmes que estavam na minha lista de filmes a ver, - Conheci um novo restaurante com petiscos deliciosos, - Ganhei dois pass

Manias de uma pessoa peculiar

Eu não sou grande amante de fruta, nunca fui. Sei que faço mal mas raramente como fruto e só gosto pr´ai de 5 ou 6 tipos de fruta... Já não bastava isto, ainda sou esquisita ao ponto de só gostar de a comer cortada aos pedacinhos!  Fruta à dentada não é comigo!  Um mal nunca vem só, é o que é!

Não gosto...

... de casas em que o chão range sempre que lá passamos! Então quando isso acontece a meio da noite pior ainda! (E não, não tenho medo de fantasmas, espíritos e afins! Só não aprecio muito a ideia de acordar as outras pessoas sempre que tenho de me levantar a meio da noite).

Deambulações de uma idiota

Nunca percebi as pessoas que ficam ofendidas quando alguém as chama de idiotas! Haverá maior elogio de que nos dizerem que passamos a vida a ter ideias? Que passamos a vida a sonhar e a desejar sempre mais?... Não me parece! (Querida mãezinha, lembraste quando me tentavas repreender de alguma asneira e dizias que eu era uma idiota? Pois... isso nunca resultou! Estavas a dar-me mais força para inovar ainda mais na asneira  brincadeira seguinte! Mas isto eu já te tinha explicado, tu é que nunca me quiseste dar ouvidos!)

Daquelas coisas que me deixam a pensar...

Estava aqui a pensar: porque raio no pacote das natas diz "natas para culinária"! Não são todas para culinária (mesmo aquelas que são para bater)? Ou há outras utilidades para as natas que não a culinária e eu não sei de nada? Esclareçam-me, por favor, porque ninguém deve ficar com uma dúvida deste tamanho!

Lição de uma sexta-feira de sol timido

Para refletir...

Coisas de Carnaval

Sou só eu que não ligo a mínima ao Carnaval ou há por ai mais alguém? Crianças mascaradas acho piada, agora adultos em figuras deprimentes e ridiculas era escusado...

Que saudades de ser adolescente

Mentalizámo-nos que somos adultos, com responsabilidades e preocupações de gente crescida quando constatamos que para marcar um lanche entre amigas é preciso ir consultar a agenda! Entristecemos com a vida quando nos apercebemos que o tempo livre para estar com os verdadeiros amigos tem pouco espaço na nossa agenda! Que saudades do tempo em que, para combinar uma saída, a única preocupação era chegar a horas a casa!

Isto transpira segurança por todos os lados

Só de ver esta imagem até me tremem as pernas! Continuo a dizer que não tenho medo das alturas, só daquelas que não me transmitem segurança, aquelas situações onde à mínima coisa algo pode correr mal, muito mal!  E esta imagem tem tudo para não me transmitir segurança (e se o teleférico tem uma avaria: como é que tiram de lá as pessoas?). Mas eu não tenho medo das alturas (vá, talvez assim um nadinha de nada) , só das situações sem segurança!

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