Não gosto da ideia que me marquem um dia no calendário para celebrar o amor. O amor deve ser celebrado ao longo de todo o ano. O romantismo na relação deve ser um trabalho constante e não o simples comprar peluches, chocolates e flores no dia 14 para oferecer à cara metade, desprovidos de qualquer esforço e pouco sentimento.
Agora que penso, acho que só na fase da adolescência (parvalheira) em que não compreendia ainda o que era o verdadeiro amor é que ficava entusiasmada com este dia. Quando aprendemos a amar e tudo o que isso significa, este é mais um dia na história do casal. Não é preciso entrar no consumismo típico dos presentes standard (e na maioria das vezes foleiros) que se vêem em todas as esquinas. Valem mais os gestos, as atitudes e a companhia do outro. Não preciso que me digam quando devo comprar um presente para o meu namorado, quando devo comprar uma lingerie mais ousada, quando devo ir jantar fora com ele, ou quando devemos comer morangos com chantilly (e eu que nem gosto de morangos). Ainda por cima fazer o que quer que seja neste dia, fora de casa, é uma confusão (serei só eu que acho que romantismo e restaurantes apilhados de gente são duas coisas difíceis de combinar?).
Temos o ano todo para nos fazermos surpresas, para nos mimarmos, para irmos jantar fora. Porque é que tem de ser no mesmo dia para toda a gente? Temos tantos outros dias mais interessantes para festejar.
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