Ontem, depois do jantar e de um dia preenchido de trabalho que acabou tarde, estava eu na conversa com a minha irmã para desligar um pouco do trabalho e aproveitar o conforto do lar quando ela me contava como estava a ser mais um arranque letivo na universidade. Associando a conversa de ontem com esta imagem que vi hoje, dou por mim a dar razão absoluta a esta imagem.
Nem todos os cursos são iguais e há muitos que é quase impossível poder-se faltar sem ser por motivos de força maior e muito de longe a longe . Também não estou a dizer que fui uma santinha e nunca faltei a nenhuma aula. Muito pelo contrário. Até porque há determinadas aulas em que se aprende mais sentada numa esplanada de um café em conversa com os amigos do que dentro da sala de aula a ouvir um professor debitar informação sem o mínimo de paixão e preocupação pelos alunos Mas no curso da minha irmã parece que há já uma mentalidade incutida de faltar. Até os professores jogam com isso na altura de fazerem os turnos para as cadeiras práticas. E é isso que me assusta um bocado. Será que eles não percebem que se há assim tantos alunos a faltarem a uma aula em específico é porque o problema não será somente do lado dos alunos? Que embora muitas das pessoas que andam na universidade estejam mais interessadas na vida académica do que propriamente nos estudos, ainda há uma maioria que não é assim e mesmo esses preferem faltar a essa aula?
Nem todos os cursos são iguais e há muitos que é quase impossível poder-se faltar sem ser por motivos de força maior e muito de longe a longe . Também não estou a dizer que fui uma santinha e nunca faltei a nenhuma aula. Muito pelo contrário. Até porque há determinadas aulas em que se aprende mais sentada numa esplanada de um café em conversa com os amigos do que dentro da sala de aula a ouvir um professor debitar informação sem o mínimo de paixão e preocupação pelos alunos Mas no curso da minha irmã parece que há já uma mentalidade incutida de faltar. Até os professores jogam com isso na altura de fazerem os turnos para as cadeiras práticas. E é isso que me assusta um bocado. Será que eles não percebem que se há assim tantos alunos a faltarem a uma aula em específico é porque o problema não será somente do lado dos alunos? Que embora muitas das pessoas que andam na universidade estejam mais interessadas na vida académica do que propriamente nos estudos, ainda há uma maioria que não é assim e mesmo esses preferem faltar a essa aula?
Isto diz muito acerca da nossa maneira de encarar os estudos, do (não) valor que em Portugal se tornou investir num curso superior, da facilidade com que qualquer um se torna docente de uma cadeira num curso superior, da (não) importância que se dá ao saber pelo saber e não pelo retorno imediato das notas nas frequências... E isto daria pano para mangas. Mas o meu cérebro hoje não me permite teorizar sobre o assunto com a profundidade que isto merece.
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