Há qualquer coisa de reconfortante no fim de se fazer as limpezas em casa. Não sei se é a sensação de dever cumprido, se é o cansaço do corpo se é saber que a seguir vem o descanso. Mas há qualquer coisa de agradável quando se arruma os panos de limpar o pó, se guarda o aspirador e se coloca os detergentes no sítio. E essa sensação é boa.
É quase como um ritual. Arruma-se a casa e depois arruma-se a alma: uma banho mais demorado, uma música calma e um lanche completo e é quase como se houvesse um clique qualquer dentro de nós que se liga e que nos dá uma calma muito boa. O saber que temos tempo para nos, para nos arranjarmos sem pressa, porque isso já basta durante a semana. E o que eu gosto de poder fazer as coisas com calma.
Por isso, vou tratar de mim e deixar que este ritual se cumpra até ao fim.
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