Às vezes digo, em tom de desabafo, que gostava de voltar a estudar. Talvez porque tenha a noção de que nunca se sabe tudo e de que é indispensável estar constantemente a estudar para conseguir desempenhar o meu trabalho com rigor e de forma atualizada. Gostava de fazer uma pós-graduação mas o tempo nem sempre chega e o investimento também não é propriamente barato. Fazer doutoramento já esteve mais em perspectiva do que está agora. Os objetivos de vida mudam e, sinceramente, acho que neste momento não teria disponibilidade (mental e de tempo) para o rigor, exigência e cedências que um doutoramento exige. Mas o bichinho de estudar, de reciclar e acrescentar novos saberes mantém-se.
Neste momento estou a preparar uma apresentação para participar num congresso internacional, sobre a minha área profissional e sobre aquilo em que trabalho. E de repente senti-me novamente estudante: pesquisar, ler artigos, sublinhar, voltar a pesquisar, fazer esquemas e passar isso tudo para uma apresentação coerente e clara. Confesso que há algum nervoso miudinho à mistura. Estar entre grandes nomes da psicologia, nacionais e internacionais, aqueles que eu estudava nos tempos da universidade, aqueles que ia ver a congressos e palestras na altura de estudante e agora, estar no meio deles, faz-me sentir um bocado de borboletas na barriga.
Eu adorava voltar a estudar!!! Quem sabe um dia!
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