Linhas Cruzadas

Na sexta-feira foi tempo para os amigos. Um lanche tardio com uma amiga onde houve tempo para pôr a conversa em dia e depois seguiu-se um churrasco com outros amigos que durou até o sono nos vencer. Ontem foi dia de família. Um batizado num sítio lindíssimo, com um tempo maravilhoso. Hoje é dia para descansar. Aproveitar o bom tempo para não fazer nada. Para descansar dos últimos dois dias e recarregar baterias para uma semana que se perspectiva bastante mexida. Mais uma. Como eu gosto. Sempre de um lado para o outro.

Já à muito que andava com curiosidade para experimentar pestanas falsas. Já tinha experimentado extensão de pestanas e adorei (só não achava muita piada a todos os cuidados diários que tinha de se ter), mas pestanas falsas ainda não me tinha aventurado. Vai que me aventurei e adorei o resultado. Comprei umas com um tamanho natural, essencialmente para dar volume, e fiquei rendida ao efeito. Estava com receio que me fizesse impressão ou que se descolassem mas aguentaram um dia todo que terminou às tantas da manhã e mal dei conta que as tinha colocadas. A repetir sem dúvida.

E ainda por cima prolongado.

Parece que voltaram a estar na moda. Afinal eu era muito fashion no meu tempo de criança/adolescente e não sabia. Agora que penso, ( tirando o facto de na altura não achar muita piada a estes acessórios para cabelo) , já fui uma it girl e nem me dei conta. Eu e mais uma série de pessoas que tiveram a sorte de nascer na década de oitenta.

É esta a sensação que tenho tido nas últimas semanas.  Que o dinheiro ganhou pernas para fugir da minha conta. E o Setembro não se perspectiva melhor...

O que se faz num dia de Agosto de tempo duvidoso, em que sou brindada com uma valente dor de cabeça que me incapacita de andar de um lado para o outro a fazer coisas e a aproveitar estes dias de pausa na formação? Pois que se fica por casa, na maioria do tempo deitada, a pôr as séries em dia. A isto eu chamo fazer limonada com os limões que nos aparecem à frente.

E depois de vinte e oito anos de existência sem nunca ter sido picada por uma abelha, eis que ontem quando estava refastelada na piscina descansadinha da vida, quase quase a adormecer, eis que sou picada por uma valente abelha. Ainda tive tempo de a ver e de lhe espetar uma valente chapada mas o que é certo é que o ferrão já estava espetado na minha perna e eu a queixar-me como uma criança. Resta-me de consolação saber que a desgraçada morreu a seguir e que eu não sou alérgica a abelhas (pelo menos a estas mais comuns).