Estar de férias é isto: levantar para não fazer nada de urgente, não ter horas marcadas ou obrigações, mesmo que o corpo me obrigue a acordar à hora de sempre e a mente não desligue das obrigações vindouras. Mas nesses entretantos, é acordar e tomar o pequeno-almoço no jardim enquanto oiço as gaivotas e as ondas no mar, com o cheiro a maresia e a neblina das primeiras horas da manhã. É vestir o primeiro vestido que apareça à frente sem pensar em combinações de roupa ou nos compromissos que se seguem durante o dia, chinelos no dedo e ir para a praia. Almoçar à hora que se tem fome, mesmo que no relógio já sejam quase horas do lanche nos dias habituais. Esquecer a maquilhagem mesmo que o estojo esteja pousado na bancada da casa-de-banho e chegar ao fim do dia com bateria no telemóvel. É pôr as leituras em dia, dormir sestas a seguir ao almoço e comer gordices sem pensar nas consequências (mesmo que o casamento esteja a um mês de distância). Em setembro voltamos às rotinas, tra