Linhas Cruzadas

E chega ao fim um dia perfeito. Porque não é preciso muito para tornar os momentos inesquecíveis, basta saber saborear a simplicidade das coisas...

Tenho na cozinha umas quantas maçãs a ficarem maduras, e como cá em casa ninguém gosta de maçãs maduras está-me a parecer que vai sair daqui qualquer coisa docinha com as maçãs! Eu bem não quero ceder à tentação dos doces mas eles insistem em vir atrás de mim! É que não se deita fruta madura fora, por isso lá terá de ser!

Quando eu acho que a estupidez das pessoas chegou a um estado difícil de ultrapassar, eis que vejo a nova moda dos jovens japoneses - Cabeça de Bagel! Está bem que cada um faz o que quer com o seu corpo, mas... qual é o propósito disto? É que, se ainda fosse uma coisa bonita!! Andam uns a fazerem cirurgias de recauchutagem para corrigir as imperfeições e depois andam outros a criar imperfeições! Vejam vocês e digam-me se eu não tenho razão! http://visao.sapo.pt/cabeca-de-bagel-nova-moda-japonesa-e-alterar-o-formato-da-testa=f688404 (Mas as drogas pesadas são legais no Japão? Só pode!!)

Há coisas que eu não percebo. Eu, na minha santa ignorância, pensei que as estátuas eram algo de cultural para eternizar algo ou alguém memorável, importante, uma referência... não para transmitir o culto da violência. Se fosse uma estátua do Zidane eu percebia perfeitamente (embora não goste nadinha do senhor... aquele penalti na final do Euro 2000 ainda me está entalada!), afinal de contas foi um excelente jogador que muito deu à França e aos clubes por onde passou. Agora isto!! Não é que os franceses lembraram-se de imortalizar a famosa cabeçada do senhor Zizou a Materazzi, na final do Mundial de 2006? Onde está o fair play e o apelo à não violência? E não bastasse toda esta macacada, a coisa não é discreta!! Tem cerca de 5 metros de altura e está localizada em frente ao museu de arte moderna, em Paris!  Como diria o Obelix se visse estas coisas, certamente diria "Esses franceses são uns loucos!". Continuando nas polémicas no mundo da arte, não é que foi desco

"A riqueza de uma viagem necessita, antes de mais, da densidade de uma preparação. (...) O aumento do desejo culmina num prazer requintado, elegante e singular. A existência de um erotismo da viagem pressupõe a superação de uma necessidade natural de forma a alcançar uma jubilação artificial e cultural. Chegar a um lugar sobre o qual nada sabemos condena à indigência existencial. Na viagem, apenas se descobre aquilo que trazemos connosco. O vazio do viajante produz a vacuidade da viagem; a sua riqueza produz a excelência." Michel Onfray,  Teoria da Viagem  (2009)