Acho muito bem cada um saber valorizar-se, mas há quem leve este lema ao extremo, criando uma imagem pouco realista de si próprio (e isso não é valorizar-se, é enganar-se). Hoje, em contexto de trabalho e numa avaliação psicológica que estou a realizar, saiu-me um fulano com uma auto-estima tão alta que às tantas ponderei abrir a janela para ela poder continuar a crescer à vontade. Há coisas que a experiência e um olho mais atento denotam logo. Aquele tipo que me entra no gabinete com roupas de cores berrantes, calças justíssimas (sinceramente não sei como é que ele conseguiu ficar sentado tanto tempo sem ficar com má circulação), camisa desapertada quase até ao umbigo com os pelos do peito todos a sair e claramente em fase de crescimento após serem cortados (possivelmente rapados à lâmina), crucifixo ao peito, uma pulseira tão grossa que se atirasse aquilo à cabeça de alguém era capaz de causar sequelas para toda a vida, uma quantidade de gel no cabelo que dava para mais de
Há 5 meses