Linhas Cruzadas

E depois de ter devorado o novo livro do Daniel Oliveira (A persistência da memória) em três tempos, fica aquele vazio - "o que ler a seguir?". Desta vez a escolha foi facilitada já que me chegou este livro às mãos sem eu ter de parar para escolher o que quer que fosse. Por isso agora é só arranjar tempo para o começar a ler, porque depois de começar (e pelo que já li sobre o livro e o filme) é uma história que cativa até à última palavra...

E já na rotina normal, a semana foi-se fazendo entre momentos de lazer e momentos de trabalho, ainda que a um ritmo calmo. Uma semana onde a excitação em tratar da primeira viagem deste ano foi acompanhada de alguns miminhos para mim. Nada melhor do que começar o ano com sonhos e objetivos. Alguns sei que certamente serão mais difíceis de alcançar, outros só dependem exclusivamente de mim. Vamos esperar para descobrir o que será cada página deste novo ano. 1- Amostras Garnier acabadas de chegar; 2/3- Novas aquisições: creme para pentear com queratina (Skala) e palete de corretores (Sephora); 4- Algumas (mais) compras nos saldos; 5/6- A tentar manter uma alimentação equilibrada; 7- Um dos excessos da semana; 8- A ver séries na cama (acompanhada por chocolates); 9- O livro que me acompanha atualmente; 10- A por as cusquices em dia na cabeleireira; 11- Um alento enquanto se trabalha; 12- Para quem não gosta de guarda-chuva, um acessório fantástico (Parfois).

“Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranquilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou

Desta vez venho deixar-vos uma sugestão de leitura muito particular. Um livro essencialmente para profissionais de saúde, terapeutas, educadores, professores e pais. Um livro que explica numa linguagem bastante clara em que consiste o autismo, quais são as características desta perturbação, como diagnosticar e como intervir.No final do livro são ainda apresentadas um conjunto de atividades para realizar com estas crianças (estimulação cognitiva, estimulação da comunicação, estimulação da motricidade e estimulação das competências académicas).  Para quem tem de lidar com estas problemática, aqui está uma boa sugestão.  Para quem ainda acredita que esta perturbação é derivada da má qualidade da interação mãe-criança (apelidadas durante muito tempo de "mães frigorífico"), aqui está uma boa leitura para desmistificar essa ideia! (O livro custa 22€ e está à venda em várias livrarias, bem como na FNAC.)

Aqui está uma excelente promoção para aproveitar e para festejar o dia mundial do livro. Parabéns à Wook pela iniciativa!

Hoje a tarde é assim: a reciclar conhecimentos. Também é preciso de vez em quando sentar-nos à secretária e pesquisar, ler, tirar apontamentos e aprender. E o quanto eu gosto de fazer isto!... Quando não é por obrigação, mas sim por prazer, para me enriquecer!

Parece que está para breve o novo livro do Dan Brown. - INFERNO - Mais um thriller do professor Robert Langdon que, se for como os anteriores livros, será de prender o leitor da primeira à última página. Que venha ele que já estou com algumas saudades de ler um bom thriller. (Post agendado)

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,  repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,  Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.  (...) Morre lentamente  quem evita uma paixão,  quem prefere o preto no branco.  (...) Morre lentamente  quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,  quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,  quem não se permite pelo menos uma vez na vida,  fugir dos conselhos sensatos.  Morre lentamente  quem não viaja,  quem não lê,  quem não ouve música,  quem não encontra graça em si mesmo.  (...) Morre lentamente,  quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,  não pergunta sobre um assunto que desconhece  ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.  (...) Pablo Neruda

Desta vez, a aposta foi em Filha da Fortuna de Isabel Allende. Para já, estou a gostar bastante da história!  E como o "indicador" para saber se vou gostar ou não do livro são as primeiras páginas, parece-me que vou gostar muito desta obra.  Costumo catalogar as leituras em dois tipos: as viciantes e as forçadas. Se as primeiras páginas de uma obra são devoradas sem se dar conta e se a leitura é feita de torna fluída e natural, então é porque vou gostar do restante (leitura viciante). Se estou a ler as primeiras páginas a muito custo, sempre a contar as páginas que já li e tendo que reler algumas frases para perceber a história (leitura forçada)... mais vale parar e escolher outra coisa! Mas isto sou eu, se calhar desisto fácil! (Ainda bem que na altura que li os Maias era mais insistente. Caso contrário tinha perdido uma grande história).

Com influência clara nas suas origens Moçambicanas, Mia Couto apresenta neste romance uma linguagem muito própria, brincando com as palavras numa sintonia perfeita. Confesso da sua adoração por gatos, Mia Couto confessa que este seu pseudónimo foi escolhido por influência desta sua paixão, e pela dificuldade do seu irmão em pronunciar o seu nome (Emílio). Para quem nunca leu Mia Couto, recomendo que comecem por algo ligeiro e fluido como este romance (2000) que foi já adaptado para teatro. Deixo algumas frases que mereceram apontamento, levantando um pouco o véu daquilo que podem encontrar: “Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção de alma que nem chegou a falecer.” “Hoje sei como se mede a verdadeira idade: vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos. Estamos morrendo a partir do momento em que não mais nos apaixonamo

Há coisas que eu não percebo. Eu, na minha santa ignorância, pensei que as estátuas eram algo de cultural para eternizar algo ou alguém memorável, importante, uma referência... não para transmitir o culto da violência. Se fosse uma estátua do Zidane eu percebia perfeitamente (embora não goste nadinha do senhor... aquele penalti na final do Euro 2000 ainda me está entalada!), afinal de contas foi um excelente jogador que muito deu à França e aos clubes por onde passou. Agora isto!! Não é que os franceses lembraram-se de imortalizar a famosa cabeçada do senhor Zizou a Materazzi, na final do Mundial de 2006? Onde está o fair play e o apelo à não violência? E não bastasse toda esta macacada, a coisa não é discreta!! Tem cerca de 5 metros de altura e está localizada em frente ao museu de arte moderna, em Paris!  Como diria o Obelix se visse estas coisas, certamente diria "Esses franceses são uns loucos!". Continuando nas polémicas no mundo da arte, não é que foi desco

E o próximo livro a devorar já está escolhido! Adoro a sensação de começar um novo livro, de sentir o cheiro das folhas... de criar expectativas sobre o livro, de imaginar personagens, de ficar presa à história logo no primeiro capítulo! E acho que não me vou desiludir com esta grande obra que foi traduzida em todas as línguas do mundo e que consagrou, definitivamente Gabriel García Márquez como um dos maiores escritores da actualidade.

Adoro ler. É algo que sempre gostei desde que me lembro de ler...  Nem sempre me apetece ler o mesmo género de coisas. Se há alturas em que me embrenho em leituras embrulhadas, que é preciso estar com os radares bem atentos para não perder pitada da história, outras alturas há em que prefiro ler textos simples, de leitura fácil mas simultâneamente profundos, cheios de ensinamentos. Por isso que adoro Paulo Coelho. Já li grande parte dos livros de Paulo Coelho e vi muitas das adaptações das suas obras para cinema. O último livro que li dele foi o Alquimista de 1988. Um livro intemporal, sem dúvida! Deixo aqui algumas frases que retive do livro: "É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante." "O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento." "Só uma coisa torna o sonho impossível: o medo de fracassar."