Com influência clara nas suas origens Moçambicanas, Mia
Couto apresenta neste romance uma linguagem muito própria, brincando com as
palavras numa sintonia perfeita. Confesso da sua adoração por gatos, Mia Couto
confessa que este seu pseudónimo foi escolhido por influência desta sua paixão,
e pela dificuldade do seu irmão em pronunciar o seu nome (Emílio).
Para quem nunca leu Mia Couto, recomendo que comecem por
algo ligeiro e fluido como este romance (2000) que foi já adaptado para teatro.
Deixo algumas frases que mereceram apontamento, levantando
um pouco o véu daquilo que podem encontrar:
“Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção de alma que nem chegou a falecer.”
“Hoje sei como se mede a verdadeira idade: vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos. Estamos morrendo a partir do momento em que não mais nos apaixonamos.”
“A noite é uma carta que Deus escreve com letrinhas miuditas.”
"Chaminé que construísse em minha casa não seria pra sair fumo, mas para entrar o céu."
"O senhor pode ter sido acarinhado por mão, por lábio, por corpo, mas nenhuma carícia lhe devolve tanto a alma como a lágrima deslizando."
“Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção de alma que nem chegou a falecer.”
“Hoje sei como se mede a verdadeira idade: vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos. Estamos morrendo a partir do momento em que não mais nos apaixonamos.”
“A noite é uma carta que Deus escreve com letrinhas miuditas.”
"Chaminé que construísse em minha casa não seria pra sair fumo, mas para entrar o céu."
"O senhor pode ter sido acarinhado por mão, por lábio, por corpo, mas nenhuma carícia lhe devolve tanto a alma como a lágrima deslizando."
Comentários
Enviar um comentário