Contratamos uma empresa de limpeza para vir cá a casa fazer uma limpeza profunda, que isto de vir para uma casa pós-obras requer medidas drásticas. É tinta nas cerâmicas, pó por todo o lado, a madeira do chão toda suja, silicone, cimento ainda nalguns sítios... a modos que eu ainda comecei a tentar limpar, mas rapidamente percebi que não ia longe. Por isso, desde ontem que anda uma empresa de limpezas cá em casa.
Ontem à tarde, os meus planos eram ficar por casa a trabalhar enquanto eles limpavam. E o cenário foi mais ou menos este: 4 pessoas de um lado para o outro, cheias de panos, esfregões e detergentes a limpar e eu alapada numa cadeira em frente ao portátil sem levantar uma palha. Vá, de vez em quanto ainda levantava o traseiro e ia-me sentar no sofá porque as senhoras da limpeza queriam limpar o chão na zona onde eu estava no portátil e eu lá tive de me ir estender no sofá.
A minha ideia de trabalhar é que foi por água abaixo porque, com o barulho do aspirador e das pessoas a trabalhar, não há quem se consiga concentrar.
Hoje o cenário repete-se (apesar de não ser tanta gente que anda cá por casa). E eu continuo a sentir-me uma inútil (cheguei ao ponto de ir ajudar uma das senhoras da limpeza a trazer uns baldes e um escadote porque estava-me a custar ver a senhora a carregar tudo e eu ali sentada. Embora esteja a (tentar) trabalhar, este cenário estava-me a perturbar).
Definitivamente eu não fui feita para ser dondoca. Não é que adore de paixão fazer limpezas em casa, mas também não fui feita para estar de braços cruzados a ver os outros trabalharem.
Resta-me agarrar com unhas e dentes ao meu trabalho e ver se termino os dois relatórios que tenho em mãos e que tem obrigatoriamente de ficar prontos esta semana.
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