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Café a quanto obrigas



Já não bastava a quantidade de doces que enfardei por altura da Páscoa (e os que continuo a enfardar porque o stock ainda não acabou), ainda tinha de dar de caras com os fantabulásticos rebuçados de café da kopiko! Por mim passava o dia a enfardar disto! Já que não convém muito exagerar no café ao longo do dia (pelo menos para mim que sou amiga íntima das insónias) aqui está um subterfúgio do vício.
Para quem gosta de café, que não se aventure a comprar disto. O grande erro é meter o primeiro à boca... depois é até acabar!

Comentários

  1. Uma investigação conduzida pelo CIIC, o Centro Internacional de Investigação do Cancro da OMS, classificou o corante caramelo de sulfito de amónio (E 150 d) entre as 249 substâncias potencialmente cancerígenas para o ser humano. Está especialmente em causa o 4-MEI (4‑metilimidazol), resíduo indesejado do processo de fabrico dos caramelos à base de amoníaco.

    O corante caramelo E150 d é utilizado em muitas bebidas de cor castanha, entre as quais a cola e o chinotto (bebida à base de kumquat), mas também em rebuçados, nalguns vinagres balsâmicos e no molho de soja, ou seja, em muitos alimentos que precisam de uma injecção de cor castanho-escuro.

    A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) divulgou, no passado dia 8 de Março, uma avaliação científica sobre os caramelos, estabelecendo pela primeira vez uma dose diária aceitável de grupo (ou seja, aplicável a todos os quatro tipos de corantes utilizados pela indústria alimentar), equivalente a 0,3g diários por kg de peso corporal.

    Um vasto leque de produtos, amplamente consumidos pelas crianças, tais como bebidas gasosas, gelados, bolos, sobremesas, chega a conter 5g deste corante por cada kg de produto. Imagine-se por exemplo que, nos rebuçados, esta substância atinge concentrações de 300g por kg de produto. Assim, a dose diária admissível é facilmente ultrapassada, o que acontece com mais frequência nas crianças por terem um peso corporal muito reduzido;

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