Até agora era uma espécie de tempo indefinido. Ora estava um calor digno de nos esparramarmos numa esplanada a comer um gelado e a lembrar os dias de Verão ora estava assim mais para o fresco e já a precisar de um agasalho mais quente a lembra-nos que já estávamos no Outono (mas um Outono estranho e atípico). Este fim-de-semana foi o corte. Acabaram-se as roupas frescas, acabou-se o sair de casa com uma t-shirt e um casaco. Venham os casacos grossos, os lenços que mais parecem cobertores enrolados ao pescoço, venham as botas quentes, as camisolas de gola e tudo o que houver para nos mantermos quentes. Este fim-de-semana chegaram as temperaturas baixinhas, ali quase a dizer um olá aos 0º (pelo menos pelos sítios por onde andei). E isso deixou-me tão feliz. Não gosto muito daquele tempo que é uma indecisão: não está frio o suficiente para usarmos roupa de Inverno mas também não dá para continuarmos de sandálias e tecidos finos. Este fim-de-semana foi tempo de voltar aos casacos grossos, de sentir o frio mal abrimos a porta para sairmos de casa, de entrar no carro e sentir o aconchego de um carro estacionado ao sol num dia de frio.
E melhor ainda é saber que com este frio vem as lareiras acesas, os canecas de chá quente, as pantufas e os pijamas polares em casa e o Natal ao virar da esquina. Com este frio já se começa a pensar em Dezembro e em toda a magia do último mês do ano.
E eu que sou muito mais de calor do que de frio já tinha saudades deste tempo.
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