Desde que comecei a ler Saramago que a vontade de ler toda a sua obra vai crescendo. Eu era daquelas pessoas que, sem nunca ter lido nada dele, dizia que não gostava. Talvez porque me foram incutindo que ler Saramago era difícil, que tinha uma escrita confusa, sem sinais de pontuação. Hoje não poderia estar tão em desacordo com estas minhas ideias preconcebidas que me acompanharam durante muito tempo. Tempo demais.
Depois de "As Intermitências da Morte" e "Caim", seguiu-se "A viagem do elefante". Destes três, não é o meu preferido, mas continua a ter passagens com muito humor, expressões muito portuguesas e uma leitura que nos faz embalar numa escrita com pouca pontuação.
Agora é tempo de fazer uma pausa de Saramago, ler outra coisa diferente para desligar do elefante Salomão que passou a Solimão e depois voltar à carga. Só falta saber qual vai ser o próximo.
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