Afinal parece que não...
Antes de o comum mortal ir de férias acha que está a atingir o limite da sua capacidade de atenção e concentração, o limite da paciência e tolerância e que nas férias vai repor isso tudo. Pensa que quando vier de férias vai estar fresca como uma alface, a lembrar-se de tudo e mais alguma coisa e a funcionar a 100%.
Tudo falacioso! Pelo menos por estes lados...
Sucede que ontem à noite, olhando para o panorama da minha semana (cheio de trabalho e sem muito tempo para estar a cozinhar) decidi fazer o jantar já em doses maiores para dar para ontem e para hoje. Para além da massa gratinada com alheira e molho bechamel, fiz também sopa. Cá por casa faço sopa com regularidade e quando faço é logo em quantidades que dê para 3 dias. Lá fiz eu a sopa e na altura de a colocar no recipiente habitual para ir ao frigorífico não dava com ele. Toca a procurar nos armários (não fosse ter colocado num sítio diferente), na máquina de lavar loiça e nada... Volta a procurar novamente, não fosse estar distraída da primeira vez e nada de aparecer. Até que fui ao frigorífico e percebi que ainda tinha lá sopa... que dava ainda para 2 refeições! Como é que eu fui fazer sopa e não me lembrei que ainda tinha feito sopa há pouquíssimo tempo? Como é que eu fui ao frigorífico buscar alguns dos legumes para a sopa e não reparei que já tinha lá sopa feita?
Depois disto não me venham cá com tretas que depois das férias uma pessoa arranca cheia de energia e concentração para mais um ano de trabalho! Depois das férias uma pessoa está é em negação e a precisar de outras férias para descansar das férias propriamente ditas. E eu nem sou daquelas pessoas que goza as férias todas seguidas no Verão. Se fosse, nem quero imaginar como estaria a minha cabeça nesta altura.
O que me vale é que para os próximos dias já tenho sopa feita e se me der a preguiça, é fazer umas sandes para acompanhar a sopa e está feito.
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