Hoje o meu Benny faz 3 anos.
São 3 anos de uma companhia que não tem explicação. São 3 anos de uma lealdade que só quem tem cães compreende. São 3 anos em que aprendemos muito um com o outro e em que ele fez parte integrante do meu dia-a-dia. Ele acompanha-me nas idas às esplanadas em dias de sol, nos almoços de família ao fim-de-semana, nas viagens de carro para visitar os avós e a bisavó (e quando eu chego à minha avó e lhe digo "está aqui o seu bisnetinho para lhe fazer uma visita" ela esboça logo um sorriso. Porque o Benny também faz parte da vida dela), acompanha-me nas idas à praia, nas idas ao centro da cidade quando é só para passear, nas caminhadas e até já me acompanhou numa ida à manicure (e portou-se minimamente bem). Já foi comigo passar 15 dias de férias (e ficou em depressão quando as férias acabaram e voltou à sua rotina). Em casa anda sempre atrás de mim para todo o lado: mete-se no meio das minhas pernas quando estou a cozinhar, acompanha-me nas sestas no sofá (e faz conchinha comigo nos dias frios), acompanha-me quando vou estender a roupa e até vai comigo para a casa de banho (sempre ouvi dizer que quando se tem filhos acaba-se a privacidade. Pelos vistos, quando se tem cães é a mesma coisa).
Já não consigo imaginar os meus dias sem ele. E sem o irmão dele que faz 5 anos no próximo mês. E eles já não se imaginam um sem o outro. Quando deixamos cada um em casa de cada avó para podermos fazer as nossas coisas a dois, eles sentem saudades um do outro (apesar de, quando estão juntos, muitas vezes pegarem-se e ser preciso metê-los na ordem. Tal como acontece com todos os irmãos).
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