Se o primeiro mês do ano costuma ser catalogado como um mês de alento, de energia e de esperança, o meu foi tudo menos isso. O meu janeiro foi um verdadeiro mês de me*"# (e o mês ainda nem acabou... medo!).
Para além de uma lesão nas costas que me obrigou a algumas sessões de fisioterapia e a ficar uma autêntica inválida que precisava de ajuda até para se virar na cama, para além da infeção pulmonar com que o meu pai está, ao novo estado de emergência que obrigou a um novo isolamento, ontem cortei-me na mão direita e estou neste momento com a mão ligada e com os movimentos limitados. E eu sem a mão direita não sou nada: não posso conduzir, não consigo escrever, tenho dificuldades em usar o rato do computador, tenho dificuldades em manusear o telemóvel com a mão esquerda, tenho dificuldades a fazer basicamente tudo. Está-me a consumir os nervos saber como é que vou trabalhar nos próximos dias (já que não consigo conduzir, não consigo escrever e tenho de fazer tudo só com uma mão).
Pensar no lado positivo: ontem consegui resolver a situação sem ter de ir às urgências do hospital, apesar de que essa seria a melhor opção, porque tinha de levar pontos. Mas atendendo ao risco que hoje em dia acarreta ir a um hospital, o plano B foi ao invés de pontos usar umas tiras para unir o corte (o que acarreta cuidados acrescidos de minha parte nos movimentos que faço com a mão). Espero que isso não traga complicações e que fevereiro não seja um prolongamento do mês de janeiro.
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