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A mostrar mensagens com a etiqueta trabalho

Voltar aos tempos de estudante (e sair da zona de conforto)

Às vezes digo, em tom de desabafo, que gostava de voltar a estudar. Talvez porque tenha a noção de que nunca se sabe tudo e de que é indispensável estar constantemente a estudar para conseguir desempenhar o meu trabalho com rigor e de forma atualizada. Gostava de fazer uma pós-graduação mas o tempo nem sempre chega e o investimento também não é propriamente barato. Fazer doutoramento já esteve mais em perspectiva do que está agora. Os objetivos de vida mudam e, sinceramente, acho que neste momento não teria disponibilidade (mental e de tempo) para o rigor, exigência e cedências que um doutoramento exige. Mas o bichinho de estudar, de reciclar e acrescentar novos saberes mantém-se.  Neste momento estou a preparar uma apresentação para participar num congresso internacional, sobre a minha área profissional e sobre aquilo em que trabalho. E de repente senti-me novamente estudante: pesquisar, ler artigos, sublinhar, voltar a pesquisar, fazer esquemas e passar isso tudo para uma

Coisas de consultório

Hoje, no trabalho, numa das consultas da tarde, conversa entre mim e uma utente: Eu: Então Sr.ª X, como é que tem andado nestes últimos dias? Ela: Ai doutora, tenho andado muito mal... Eu (achando que tinha havido um retrocesso na terapia...): Como assim? Pode-me explicar melhor porque é que tem andado muito mal? Ela: Tenho andado muito mal do meu joelho, umas dores horríveis (Depois de tantas consultas questiono-me se ela já se apercebeu que eu sou psicóloga e não médica) Eu: Mas já foi a algum médico ou especialista para ver o que é que tem? Ela: Sim, sim. Já fui a vários e também já estou a tomar três medicamentos diferentes: um que foi a minha vizinha que me deu, outro que o meu namorado me aconselhou porque a mãe dele toma o mesmo para a "atrós" ( artrose ) e outro que uma amiga minha também já tomou e disse que era muito bom! Eu: E o que é que os médicos lhe disseram? Ela: Cada um diz uma coisa diferente mas dizem que ou é uma "fatura&q

Inspira, expira e não pira

Domingo de manhã e eu a corrigir trabalhos dos estagiários de um dos sítios onde eu trabalho, porque eles não me enviaram os materiais no tempo estipulado para eu os corrigir e são precisos para amanhã...

Já falta pouco para entrar em "modo reset" à minha confusão mental atual

Percebi hoje que ando assoberbada de trabalho (e de assuntos extra-trabalho) e a precisar urgentemente de férias quando constatei que ontem escrevi um e-mail de trabalho, anexei os documentos que era suposto anexar, coloquei os endereços de e-mail das pessoas a enviar, mas... não carreguei na opção enviar!! Hoje quando cheguei à reunião onde iria ser discutido esse e-mail, perguntam-me pelo mesmo, eu toda convencida de tal digo que já o tinha enviado ontem e quando vou a confirmar, está o e-mail guardado nos rascunhos! Ups... um buraco para me enfiar por favor. Ainda bem que tinha o portátil comigo e tratei logo de enviar (efetivamente!) o e-mail. E posto isto, ainda bem que amanhã é o último dia de trabalho deste ano. Depois espera-me uma semana de férias (ou uma espécie de "mais ou menos férias" uma vez que já tenho uma série de coisas marcadas relacionadas com os assuntos casamento, casa e projeto social em que estou envolvida).

Como começar bem o dia

Adoro deslocar-me numa manhã cinzenta, chuvosa e fria, com o trânsito em estado lento, para uma reunião de trabalho, esperar (sem sucesso!) mais de meia hora pela pessoa com quem ia reunir e quando ligo com a pessoa para ver se se passava alguma coisa que justificasse tal atraso, a mesma me diz num tom muito moroso e monocórdico que tinha apontado mal a hora e que achava que a reunião era às 14h. É que é logo para uma pessoa ficar com uma disposição maravilhosa para o resto do dia. Com tanto trabalho e coisas para tratar extra trabalho, foi deitar uma manhã ao lixo. E posto isto, vou para casa arranjar alguma coisa para almoçar e seguir para o trabalho da tarde que isto de se trabalhar em mais do que um sítio exige muita ginástica.

Reflexões ensonadas

Ando a precisar tanto de uma noite de sono bem dormida que quando olho para  a facilidade com que o meu cão adormece e para as 725 sestas que ele faz ao longo do dia, tenho uma pontinha de inveja da vida do meu cão. Trabalho, organizar o casamento, procurar a casa ideal, integrar o projeto social em que me envolvi na minha freguesia, ter tempo para a família e ter vida social é capaz de estar a interferir com a qualidade do meu sono (e quantidade de horas que tenho para isso). Neste momento, dormir iria fazer-me muito feliz.  Ou, pelo menos, ia ter mais energia para fazer todas as outras coisas que me deixam feliz.

Quem me manda andar com a cabeça no ar?

Os meus dias, por vezes, são uma agitação tão grande que chego ao fim do dia e nem sei bem qual foi a ginástica que eu fiz para conseguir encaixar tudo. Esta semana, na quarta-feira, tive uma reunião no Porto da parte da manhã. Como o dia ia ser longo, e como não sabia ao certo onde era o sítio onde ia ter a reunião, para além de ir mais cedo, decidi ir de sapatilhas para, caso tivesse de andar muito à procura do sítio ou o caminho fosse "difícil", de sapatilhas sempre era mais fácil e rápido. Lá pus o GPS, fiz-me à estrada, e quando o GPS me disse que estava perto foi tentar arranjar estacionamento (a meio da manhã, numa rua muito movimentada do Porto). Depois disso, foi andar pela rua de cabeça no ar, a olhar para os números das portas e para as placas a ver se encontrava o sítio. Acontece que tinha estado a chover antes. Acontece também, que indo eu atenta aos números das portas e às placas não estava propriamente a olhar para onde punha os pés. E eis que, no meio

Auto-estima nos píncaros

Acho muito bem cada um saber valorizar-se, mas há quem leve este lema ao extremo, criando uma imagem pouco realista de si próprio (e isso não é valorizar-se, é enganar-se).  Hoje, em contexto de trabalho e numa avaliação psicológica que estou a realizar, saiu-me um fulano com uma auto-estima tão alta que às tantas ponderei abrir a janela para ela poder continuar a crescer à vontade.  Há coisas que a experiência e um olho mais atento denotam logo. Aquele tipo que me entra no gabinete com roupas de cores berrantes, calças justíssimas (sinceramente não sei como é que ele conseguiu ficar sentado tanto tempo sem ficar com má circulação), camisa desapertada quase até ao umbigo com os pelos do peito todos a sair e claramente em fase de crescimento após serem cortados (possivelmente rapados à lâmina), crucifixo ao peito, uma pulseira tão grossa que se atirasse aquilo à cabeça de alguém era capaz de causar sequelas para toda a vida, uma quantidade de gel no cabelo que dava para mais de

Música do primeiro dia de trabalho

Ultrapassado o primeiro dia de trabalho depois das férias de Verão, esta é a música que melhor descreve o meu humor de ontem que me obrigou a ir a Braga de propósito para uma reunião ao fim da tarde e que foi cancelada 10 minutos antes do início da mesma... depois de eu já lá estar! Trabalhadores do Comércio - Tá quietinho ou levas no focinho -

Não vás dormir que não é preciso

Ando tão absorvida por um turbilhão de ideias que hoje quando dei por mim à ida para o trabalho, ia em direção à cidade errada. O que me vale é que de manhã saio sempre de casa com antecedência e dei conta do erro relativamente cedo,  caso contrário tinha chegado atrasada ao trabalho...

Prazos

Trabalhar com pessoas que não sabem cumprir prazos é coisa que me tira do sério. Tinha uma reunião hoje às 14h em que eu ia em representação de uma das entidades em que trabalho. Nesse sentido, definimos até à passada 6f para que as pessoas me enviassem as ideias que gostariam de ver discutidas na reunião. Pois que uma das big boss me envia o seu documento a escassos minutos de começar a reunião. E depois ainda tem a lata de me dizer "Bom trabalho, tudo depende de si!". Pois claro que tudo depende de mim, quando as pessoas não cumprem com os prazos e as suas obrigações...

Dia da vitamina D

E no seguimento de dias seguidos de muito trabalho, a tarde de hoje vai ser dedicada à vitamina D, que é como quem diz, a vegetar de papo para virada para o sol, mais a minha irmã. O que eu ansiava por uma tarde assim...

A desfalecer

É assim que me sinto, a desfalecer. À medida que o trabalho aparece em catadupa esta semana, a ansiedade sobe em dobro, o sono reduz para metade e a irritabilidade aumenta exponencialmente. Sei que consigo dar conta de tudo e espero conseguir cumprir com todos os prazos (mesmo aqueles um pouco irrealistas), mas esta semana o trabalho parece que surge por geração espontânea. E o pior é que as pessoas pedem-me tudo em cima da hora mas querem as coisas "para ontem".  Já não tinha memória de uma semana assim, este caos só costuma aparecer em Dezembro, nessa altura já estou preparada, não me comprometo com coisas que me roubem energia e tempo desnecessário e toda a minha atenção está focalizada. Agora ser apanhada assim, no meio de tantos prazos que caíram de pára-quedas, logo na semana em que me inscrevi em mais um curso de dois dias... logo esta semana que tenho um aniversário importante... logo esta semana que até o fim-de-semana já está preenchido com trabalho... Es

Poliglota

Eu devo saber falar Mandarim e ainda não me tinha apercebido disso. Eu já tinha algumas suspeitas depois de algumas interações com as estagiárias lá do serviço onde trabalho mas hoje tive a prova de que eu sou muita forte a falar Chinês!  Então mando eu um e-mail para a segurança social a expor uma situação em que me estão a querer cobrar um valor indevido referente ao mês de Dezembro do ano passado e a pedir para regularizar a situação o quanto antes (explicando detalhadamente tudo) quando me respondem o seguinte: para além de citarem meia dúzia de artigos que o comum dos mortais não sabe o que significa, dizem para eu mandar o comprovativo de pagamento do mês de Dezembro de 2017 (já nem estou a ligar a este erro porque é mínimo e percebe-se perfeitamente que foi uma falha ao escrever) para poderem verificar o que se está a passar com a minha situação. Ora então vamos por partes: se eu estou a reclamar que me estão a pedir para pagar algo que (no meu entender) eu não devo p

Desabafos laborais

Ir de propósito a outra cidade por uma consulta, fazer 23 km para cada lado e o cliente não aparecer, não avisar sequer que não vem e não atender o telemóvel quando se lhe liga (duas vezes) a tentar perceber o que se passa é no mínimo... nem sei bem como classificar esta atitude. Pior é que este individuo já repetiu esta "brincadeirinha" quatro vezes!  E pronto, cheguei ao meu limite de paciência e tolerância. Psicólogo também explode, também se irrita, diz palavrões e assume a existência de "casos perdidos". E este é um deles, não volto a marcar mais consultas com uma pessoa que não está comprometida em resolver problemas, em mudar, em alterar padrões!

IRS

Aquele assunto chato que sabes que te vai deixar mal disposta porque, como trabalhadora independente todos os anos pagas uma pequena fortuna atendendo à miséria que ganhas.  Pior mesmo só quando a contabilista me diz " o valor que tu faturas por ano, se fosse um contrato por conta de outrem, aquilo que vais pagar era aquilo que irias receber ". É sempre bom saber que, para além de não ter direito a nada como trabalhadora independente, sou novamente penalizada na hora de fazer o IRS. E pronto, por esta altura do ano costumo andar assim, na azia por causa do IRS! (e eu ainda não fiz o IRS deste ano, mas já estou a antecipar o cenário) Anda uma pessoa a tentar poupar uns trocos o ano todo para depois chegar a esta altura do ano e levar com um balde de água fria.

A Dory que há em mim

A Sara Carbonero disse recentemente que voltou a estudar mas que se sente uma Dory e que está a ter dificuldade em memorizar as coisas. Que isto de estar na casa dos trinta que não a tem ajudado muito e que a memória já não é o que era.  Quanto ás dificuldades da Sara Carbonero não sei, mas quanto às minhas posso dizer-vos que dou por mim a ir ao computador para fazer algo em específico e quando finalmente o ligo já nem me lembro porque é que o liguei e já estou a fazer outra coisa. Dou por mim a abrir uma página nova no computador, receber entretanto um telefonema e quando desligo, olho para a página e já não me lembro o que ia fazer. Dou por mim a dizer em surdina "A seguir vou fazer isto" e quando chega o "a seguir" sei que tinha de fazer alguma coisa mas já não me lembro o quê. Isto da idade é tramado. Ou então é só a mania de querer fazer mil coisas em simultâneo e depois não se dá conta do recado.

New in

Mala para portátil Zara A minha mala deu as últimas já no final do ano passado, depois de 6 anos de muuuito uso. Desde então tenho andado com uma "provisória" que estava perdida cá por casa mas que não me agrada de todo!  Desde então tenho andado à procura mas ou são muito caras, ou são pequenas e não cabem o portátil com que ando agora e que na maioria dos dias anda comigo, ou então tem poucos compartimentos, ou são num material estranho (foleiro!) e por isso até agora ainda não tinha comprado nada. Até que esta semana encontrei esta no site da Zara e não pensei duas vezes em mandar vir (ainda por cima em saldo!). Só espero que o meu portátil caiba bem nesta mala porque embora na descrição diga que é para pc´s de 15 polegadas já experimentei umas tantas malas com a mesma descrição e que era preciso quase andar à porrada com a mala para conseguir enfiar o pc lá dentro!

Os estagiários - parte II

  Achava eu que o episódio com uma das "minhas" estagiárias tinha ficado resolvido mas afinal não. Depois de a ter chamado à atenção pelos erros que não corrigiu decidiu fazer birra e não falar comigo. Nem "bom dia" me diz. Só fala comigo o obrigatório para o trabalho a desempenhar.  Digam-me lá se o comportamento humano não é uma coisa fantástica? Isso e o facto de as pessoas estarem a fazer um estágio para aprender um ofício e não gostarem efetivamente de aprender nem de corrigir os seus erros...

Os estagiários

Trabalhar com estagiários é ter respostas disparatadas quando os chamamos à atenção de algum erro. Esta semana chamei a atenção uma estagiária porque o relatório que me tinha enviado estava cheio de erros, e não eram erros de falta de experiência (porque esses eu compreendo perfeitamente e sou muito tolerante quanto a isso. Todos passamos pelo mesmo e eu já estive no lugar delas) mas eram erros de falta de atenção e concentração (e isso eu não admito quando são sistemáticos). Tendo em conta que estes relatórios muitas vezes influenciam a vida das pessoas, todo o rigor é pouco. Quando a chamei a atenção sobre esse facto desculpa-se com a frase "Mas esse relatório não era a versão final!". Como? Envia-me um relatório com um sem número de páginas, todo mal escrito e depois de eu gastar um dia inteiro à volta daquilo a tentar pôr aquilo minimamente apresentável (teria tido menos trabalho se apagasse tudo e voltasse a escrever de novo, mas elas estão num processo de aprendiz

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