Comigo é assim, ou tudo ou nada. Não há meios termos. Não gosto de meios termos. E com o cabelo é igual. Ou é comprido ou é curto e como estava era o meio termo. Estava muito "pãozinho sem sal". Sábado, num rasgo de coragem (ou estupidez, ainda não sei bem) fui à cabeleireira e cortei uns bons centímetros. O meu cabelo cresce bastante rápido e isso pesou na hora de decidir.
"É para cortar!" foram as palavras de ordem. E ela cortou. Cortou uns bons centímetros. O cabelo não chega sequer aos ombros, mas por estranho que pareça eu até estou a gostar. Não sei se ainda é o "efeito novidade" ou se por toda a gente me dizer que fica muito bem (com excepção da minha mãe que não disse nada e ficou a olhar para mim com cara de desconfiada. E o meu pai que nem deve ter reparado!).
Para já vejo vantagens. Muitas vantagens. É mais rápido de lavar, muito mais rápido a secar, não fico com o cabelo preso nas alças das malas quando as ponho ao ombro, não fico "esganada" pelo cabelo quando estou na cama sem prender o cabelo, ele não me puxa o cabelo quando me abraça, quando visto os casacos não fico com o cabelo preso e podia continuar a lista.
Por outro lado, ainda me olho ao espelho com estranheza. Então ao lavar o cabelo é uma sensação estranha. Onde foi parar o cabelo? Não tenho cabelo nenhum!
E é isto: as mulheres e os cortes de cabelo são uma cena mística que só as mulheres compreendem e que os homens acham uma parvalheira pegada. Frases como "Está igual!" ou "Tanto filme para quê, volta a crescer!" são frases de quem nunca há-de perceber a importância do cabelo na vida de uma mulher.
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